Foto: Jcomp/Freepik
Foto: Jcomp/Freepik

MICRORREGIÃO DE PORTO VELHO (RO): População de Itapuã do Oeste e Nova Mamoré precisa ficar alerta contra o Aedes aegypti

As duas cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa.

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

A população de Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e dos outros cinco municípios da microrregião de Porto Velho (RO) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que as duas cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito. 

Além disso, o Estado de Rondônia registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 12.070 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 170 casos prováveis de chikungunya e 34 casos prováveis de Zika (SE46).

Diante desse cenário, os moradores de Itapuã do Oeste e de Nova Mamoré devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.

 

“Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”. 

Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar.

“Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.”

Segundo informações da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), entre as ações do estado para conter a dengue, estão o monitoramento e a análise das informações epidemiológicas e vetorial, a distribuição de insumos para o controle do mosquito, o encaminhamento de materiais educativos aos municípios e a capacitação e o assessoramento das equipes técnicas municipais.
 
Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site www.gov.br/combataomosquito. 

 

VEJA MAIS:

DENGUE: Casos prováveis crescem 172,4% em um ano, aponta boletim do Ministério da Saúde

DENGUE: Febre alta e dor no corpo? Saiba quais os sintomas da doença

CHIKUNGUNYA: Doença se caracteriza por dores nas articulações

CHIKUNGUNYA: Região Nordeste registra maior incidência da doença em 2022

ZIKA: Saiba quais os sintomas da doença

Receba nossos conteúdos em primeira mão.