Foto: Jcomp/Freepik
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MICRORREGIÃO DE FEIRA DE SANTANA (BA): População de Anguera, Santanópolis e Tanquinho precisa ficar alerta contra Aedes aegypti

Localidades têm registrado, nos últimos anos, índices de infestação predial preocupantes, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa

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A população de Anguera, Santanópolis e Tanquinho - três dos 24 municípios da microrregião de Feira de Santana (BA) - precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. É que essas localidades têm registrado, nos últimos anos, índices de infestação predial preocupantes, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite por amostragem saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito 

Santanópolis e Tanquinho permaneceram, ao longo de 2017, 2018 e 2019, com altos índices de larvas do mosquito, níveis que configuram situação de risco de surto para as três doenças. Já a situação de Anguera piorou: saiu da situação de alerta, registrada em 2017, para a situação de risco, em 2018 e 2019.  

Com o risco de surto, os moradores devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação de Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.

“Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”. 

Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair dengue e que outras doenças como chikungunya, zika e até covid-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar.

“Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.”

Com a chegada das chuvas, a Secretaria Estadual de Saúde iniciou campanhas educativas de combate ao mosquito transmissor e tem orientado os municípios a adotarem iniciativas de conscientização em residências, comércios e prédios públicos. As prefeituras recebem ainda insumos como soro fisiológico, medicações, máquinas para aplicação de inseticidas e material pedagógico para treinamento dos profissionais de saúde. 

Até 26 de novembro, a Bahia registrou 35.229 casos prováveis de dengue, segundo informações do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde publicado este mês.  Foram 18 mil casos prováveis de chikungunya e 1 mil casos prováveis de zika.

Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e orientações no site www.gov.br/combataomosquito.

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