LOC.: Mais de 70% dos brasileiros aprovam as principais diretrizes do novo ensino médio, segundo pesquisa realizada pelo Senai e pelo Sesi, divulgada nesta terça-feira (14). A principal aprovação entre os entrevistados é a possibilidade de os alunos fazerem cursos técnicos e profissionalizantes nessa fase de formação, com 93%.
O diretor-superintendente do Sesi e diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, indica que um dos pontos positivos que o novo ensino médio traz é o entendimento de que os estudantes estão em uma fase de transição e que parte deles vai diretamente para o mercado de trabalho.
TÉC./SONORA: Rafael Lucchesi, diretor-superintendente do Sesi e diretor-geral do Senai.
“No Brasil pouco mais de 20% dos jovens vão para a universidade. Então nós não podemos ignorar a maior parte dos estudantes que estão nas escolas. Por isso a importância do ensino médio, é esse impulsionamento para o seu projeto de vida e carreira a partir das suas vocações.”
LOC.: Lucchesi aponta como um dos principais desafios do novo ensino médio a implementação dos cursos técnicos e profissionalizantes. Mas o diretor-geral do Senai também informa que as diretrizes educacionais do Conselho Nacional de Educação permitem a cooperação e parcerias para que esse itinerário seja cumprido.
TÉC./SONORA: Rafael Lucchesi, diretor-superintendente do Sesi e diretor-geral do Senai.
“Certamente, a formação e capacitação dos professores têm um papel extremamente importante na melhoria da qualidade da educação, bem como na implementação da reforma do ensino médio. Além de uma boa comunicação com a sociedade, em especial com as famílias, vai ter um efeito muito importante.”
LOC.: As principais mudanças com o novo modelo do ensino médio são a adoção de uma base comum curricular, a escolha de disciplinas formativas por parte do aluno e o aumento da carga horária, que passa de 2.400 horas para 3.000 horas ao longo dos três anos.
O levantamento ouviu 2.007 pessoas por meio de abordagem domiciliar entre 8 e 12 de dezembro de 2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Reportagem, Ana Luísa Santos.