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Agosto é sempre marcado pela baixa umidade do ar, principalmente nas regiões brasileiras com clima mais árido. E nos últimos dias desse mês, a secura não está dando trégua. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas amarelo e laranja para baixa umidade em seis estados, indicando índices entre 12% e 30%.
A situação mais crítica ocorre em Tocantins, Piauí, Nordeste Mato-grossense, Norte de Goiás, Maranhão e extremo Oeste da Bahia, onde a umidade relativa do ar não ultrapassa os 20%, com riscos de incêndios florestais e à saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz. Além disso, em praticamente todo o estado de Mato Grosso e Rondônia, além do Sul de Amazonas e Pará, e o Norte de Minas Gerais registram umidade entre 20% e 30%.
Além dos riscos à saúde alertados pelo Inmet, a baixa umidade do ar também aumenta a incidência de doenças respiratórias e requer mais cuidados com a hidratação e alimentação. Isso porque a falta de água no organismo pode gerar diversos problemas, como cansaço e falhas no sistema circulatório.
Gabrielle Marques, nutricionista esportiva especializada em metabologia, explica que a quantidade diária de água varia de acordo com o peso das pessoas, mas que, em média, são necessários pelo menos dois litros. E que nos momentos de seca é preciso ingerir um pouco mais para evitar os problemas da desidratação.
“Em situações como essa, de um clima muito seco, uma estação do ano muito seca e a umidade do ar muito baixa é viável que passamos a ingerir, pelo menos, meio litro de água a mais do que você já é acostumado a ingerir no dia a dia”, explica a nutricionista.
Gabrielle também alerta que o período requer cuidados também com a alimentação, com a priorização de alimentos que contenham bastante líquido, como abacaxi, melancia e melão. Aqueles que praticam exercícios físicos também precisam ficar atentos aos períodos de seca, principalmente quando há restrições.
“O importante é avaliar se há alguma doença crônica já existente, como síndrome do vasovagal, pressão baixa, hipoglicemia. Se houver algum desses casos, realmente é recomendado que a atividade física nesse dia seja muito bem controlada e com a respiração muito bem executada, porque há chances de ter desmaios. Se não há doenças crônicas pré-existentes, há apenas o cuidado de estar com a hidratação em dia, nos níveis adequados”, explica.
Se as regiões centrais do Brasil sofrem com calor e baixa umidade do ar, as demais começam a encarar a frente fria. Isso não quer dizer que a secura dá uma trégua nessas localidades.
A frente fria chegou primeiro na Região Serrana de Santa Catarina, neste fim de semana, e depois seguiu para as regiões Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com o Inmet, as temperaturas devem continuar caindo, pelo menos neste início de semana, e o frio também deve avançar para a Região Norte.
No Sudeste, o frio atinge todos estados, com possibilidade de recorde das temperaturas mínimas. A Serra da Mantiqueira, por exemplo, espera por geadas. No Centro-Oeste, a previsão para Campo Grande (MS) é de mínima de 7°C.
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