LOC.: O Índice de Confiança de Serviços registrou alta de 0,7 ponto, passando para 92,4 pontos. Trata-se do maior nível desde novembro do ano passado, quando a pontuação atingida chegou a 93,7.
Já o Índice de Confiança do Comércio caiu 3,3 pontos em abril, para 83,6 pontos. O resultado se deu após dois meses de altas consecutivas. Os dados foram divulgados pelo FGV IBRE.
Segundo o economista Riezo Almeida, a inflação e a taxa de juros altas têm contribuído para o baixo poder aquisitivo das famílias.
TEC./SONORA: Riezo Almeida, economista
“A confiança do consumidor cedeu, tendo em vista, principalmente, que algumas classes sociais, principalmente a classe C, está cada vez mais endividada. A inflação ainda não teve uma queda acentuada e a taxa de juros está alta. Isso significa que a população hoje não tem tanto crédito para buscar, então essa classe está hoje buscando a alimentação como principal destino da sua renda.”
LOC.: Em um cenário de médio prazo, o economista prevê que o cenário econômico deve mudar.
TEC./SONORA: Riezo Almeida, economista
“A tendência, a médio prazo, é sim, modificar. Segundo o Boletim Focus do Banco Central, a tendência no médio prazo é diminuir os juros. Com isso, vai ter mais crédito, tendo mais crédito, mais dinheiro abundante na economia. A tendência é que melhore esses indicadores. Além disso, também tem a tendência de a inflação estabilizar mais.”
LOC.: Dados da FGV ainda apontam que a queda do índice de confiança do comércio, em abril, foi disseminada em 4 dos 6 principais segmentos do setor e com diferentes sinais nos horizontes temporais. Já a tendência dos negócios cresceu 0,7 ponto, para 91,3 pontos, maior nível desde outubro de 2022, quando a pontuação esteve em 98,6.
Reportagem, Landara Lima.