LOC.: O Hemocentro Regional de Niterói (Hemonit) faz um apelo à população dos municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro por novos doadores de sangue. A unidade integra o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), que registrou queda de cerca de 4,4% nas doações em 2020.
A microrregião da cidade do Rio de Janeiro é composta por 16 municípios. Entre eles, estão Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo e Nova Iguaçu. De acordo com o diretor geral do Hemorio, Luiz Amorim, o estoque total da hemorrede está 20% abaixo do nível seguro. Ele intensifica o pedido por mais candidatos a esse gesto de solidariedade.
TEC./SONORA: Luiz Amorim, diretor geral do Hemorio
“Essa pandemia causou um impacto muito grande no serviço de hemoterapia do Brasil e do Rio de Janeiro. Os hospitais hoje estão muito cheios não só com pacientes com Covid-19, mas com outras doenças. Além de cirurgias, traumas e acidentes. Então, tudo isso aumenta a necessidade de sangue e faz com que precisemos, como nunca, da solidariedade do povo carioca e fluminense.”
LOC.: O hemocentro regional de Niterói atende, sobretudo, 15 municípios da região metropolitana da capital carioca. Entre eles, estão: Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo e Queimados. A unidade está localizada na Rua Marquês do Paraná, número 330, centro. O telefone para contato é o (21) 2629-9063.
Interessados em doar sangue e medula óssea podem procurar, além do hemocentro coordenador do estado, na cidade do Rio de Janeiro, um dos quatro hemocentros regionais instalados em Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes, Vassouras e Niterói. A rede ainda conta com 26 hemonúcleos e três unidades de coleta. Para mais informações, ligue 0800 282 0708.
A analista de planejamento Alessandra da Silva Amaral, 30 anos, mora no bairro Suruí, em Magé, região metropolitana do Rio, e doa sangue regularmente há pouco mais de um ano. Ela vai ao hemocentro a cada três meses para fazer sua doação. Para quem ainda não aderiu ao ato de cidadania, Alessandra deixa um importante recado.
TEC./SONORA: Alessandra da Silva Amaral, analista de planejamento
“É um processo tão simples e tão rápido. Pra gente que vai doar leva só alguns minutos, mas para quem recebe é uma vida inteira pela frente.”
LOC.: Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, são realizadas três milhões de doações de sangue por ano na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele destaca a importância da doação regular.
TEC./SONORA: Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
LOC.: De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea no Rio de Janeiro, acesse hemorio.rj.gov.br.
Reportagem, Larissa Abreu