LOC.: Até o momento, o Brasil registra 456 casos de gripe pelo vírus H3N2. De acordo com o Ministério da Saúde, São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro são os estados mais afetados, com 151, 107 e 55 casos confirmados, respectivamente.
Segundo a infectologista Helena Rangel Esper, o H3N2 é um subtipo de Influenza A – um vírus respiratório causador da gripe. Ela explica, ainda, que os sintomas são basicamente os mesmos provocados por uma gripe sazonal.
TEC./SONORA: Helena Rangel Esper, infectologista
“Podemos ter o que chamamos de síndrome gripal, que é quando temos sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, nariz entupido, associado a dor no corpo, dor de cabeça, dores nas juntas. Isso pode ou não evoluir, em uma porcentagem pequena dos casos, para síndrome respiratória aguda grave, que é quando precisamos de suporte, ou seja, de oxigênio.”
LOC.: A médica também destaca que o H3N2 se tornou evidente no Brasil porque houve um aumento significativo no número de casos em um momento atípico.
TEC./SONORA: Helena Rangel Esper, infectologista
“Geralmente, a Influenza sazonal circula nos meses de inverno, entre julho e setembro. E, observamos casos nesse momento, detectando um grande aumento no número de pessoas infectadas, num período em que também se espera um aumento no número de casos de Covid-19, devido à variante Ômicron.”
LOC.: Existem três tipos de vírus influenza, conhecidos como A, B e C. Os dois primeiros são mais propícios a provocar epidemias sazonais em várias partes do mundo. Já o último costuma provocar alguns casos mais leves. O tipo A da influenza é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). O tipo B, por sua vez, é dividido em duas linhagens: Victoria e Yamagata.
Reportagem, Marquezan Araújo