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LOC.: Os municípios brasileiros partilham, nesta quinta-feira (30), a parcela do terceiro decêndio de janeiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com um montante cerca de 17% maior do que o repassado no mesmo período no ano passado, as prefeituras vão contar, dessa vez, com R$ 6,5 bilhões.
Segundo o especialista em orçamento público, Cesar Lima, o resultado é positivo, mas é preciso que os gestores públicos tenham cautela, uma vez que, em 2025, alguns fatores podem contribuir para uma redução do consumo por parte da população, o que pode interferir nos valores do FPM.
TEC./SONORA: Cesar Lima, especialista em orçamento público
“Para o resto do ano, nós temos que ficar atentos à alta do dólar, que freia um pouco o investimento das empresas, o que pode dar uma resfriada no consumo e, consequentemente, na arrecadação que viria afetar os repasses do FPM. Então, vamos ficar atentos ao cenário dos próximos meses, acompanhando de perto a arrecadação.”
LOC.: São Paulo continua como a unidade da federação que recebe o maior valor, com um total acima de R$ 800 milhões. Dentro do estado, o destaque vai para cidades como Taubaté, Sumaré e São Vicente, que contam com cerca de R$ 3,4 milhões, cada.
Já em Minas Gerais, que também conta com um valor representativo, a quantia é de R$ 797 milhões. No estado, as maiores quantias serão destinadas a municípios como Pouso Alegre, Patos de Minas e Monte Sião, com cerca de R$ 3,7 milhões, cada.
Até o último dia 28 de janeiro, 37 municípios estavam bloqueados para recebimento do FPM. Entre eles estavam Porto Xavier (RS), Brusque (SC), Japaratuba (SE) e Taguatinga (TO).
O valor recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
Reportagem, Marquezan Araújo