
Voltar
LOC.: O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, divulgou um estudo que estima os custos para universalizar os serviços de água e esgoto no Brasil, com base na experiência de TREZENTOS E SESSENTA E SETE municípios considerados os mais eficientes.
Os valores variam conforme o porte populacional dos municípios, que vão de TREZENTOS E UM REAIS a TREZENTOS E NOVENTA E QUATRO REAIS por pessoa ao ano.
Esses dados podem orientar contratos de concessão e programas públicos, conforme o Novo Marco Legal do Saneamento. São Paulo e Paraná concentram a maioria dos municípios analisados, mas há representantes de todas as regiões do país.
A pesquisa utilizou dados do Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento e aplicou a técnica de Análise Envoltória de Dados.
Segundo o técnico do Ipea Fabiano Pompermayer, os resultados do estudo oferecem uma ferramenta prática para a tomada de decisão por parte dos gestores públicos.
[ABRE ASPAS] “Neste trabalho, indicamos benchmarks de custos operacionais que possam ser úteis aos gestores, que irão escolher aqueles mais alinhados à realidade do município.” [FECHA ASPAS]
O Plano Nacional de Saneamento Básico prevê, até 2033, que 99% dos domicílios tenham acesso à água potável e 92% à coleta e tratamento de esgoto.
Reportagem, Maria Clara Abreu.