LOC.: A plataforma "Estiagem na região amazônica", criada pelo Serviço Geológico do Brasil, SGB, já está disponível para o público. Ela permite acompanhar em tempo real a situação de seca na Amazônia, fornecendo informações sobre os níveis e o volume de água disponível.
O pesquisador de geociências do SBG André Santos explica que essa nova plataforma faz parte do sistema de alerta hidrológico. Esse programa existe há cerca de dez anos e tem sido expandido pela empresa ao longo dos anos.
TEC./SONORA: André Martinelli Santos, pesquisador de geociências do Serviço Geológico do Brasil (SGB)
“Por conta desse momento de crise hídrica na região, um evento extremo de estiagem, o serviço geológico do Brasil resolveu intensificar o nível de informação tanto em qualidade quanto em quantidade.”
LOC.: A plataforma oferece dados sobre as medições feitas em todas as estações da Rede Hidrometeorológica Nacional, que são administradas pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e operadas pelo SGB.
O pesquisador destaca que a plataforma inclui uma ferramenta de previsão para algumas estações.
TEC./SONORA: André Martinelli Santos, pesquisador de geociências do Serviço Geológico do Brasil (SGB)
“Esse foi o principal ganho, porque além de pontuar e fazer a informação de onde estão ocorrendo, em que magnitude está ocorrendo aquele evento hidrológico crítico, a gente vem informando nos boletins de monitoramento uma previsão aí de quando que isso terminaria.”
LOC.: Além disso, é possível ver número de vazões mínimas históricas registradas desde o começo do monitoramento especial para a região amazônica.
São cerca de 70 pontos de monitoramento em Mato Grosso, Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Até o momento, há dados sobre as cotas em estações de Curicuriari, Fonte Boa, Itacoatiara, Itaituba, Manacapuru, Manaus, Moura, Óbidos, Porto Velho, Santarém e Serrinha.
Reportagem, Nathália Guimarães