Na última semana, o real interrompeu a sequência de ganhos com relação ao dólar e se desvalorizou em cerca de 2,50%, a R$ 5,54. O último fechamento foi de ganhos, mas não suficiente para reverter o balanço da semana. O euro seguiu a mesma tendência de alta e está cotado a R$ 6,21, maior em 3,50% - em um intervalo de cinco dias.
No Brasil, o cenário foi influenciado por uma fala do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo - um dos cotados para a sucessão de Roberto Campos Neto, na Presidência do Banco Central. Em evento, em São Paulo, o diretor fez um discurso contra a inflação e uma eventual alta de juros.
A alta também foi influenciada por resultados nos países asiáticos. O Banco Central da China manteve juros estáveis, contrariando a expectativa do mercado pela redução. Já no Japão - conhecido por ter a menor taxa real do mundo - O Banco Central sinalizou para alta de juros. Maiores juros na Ásia favorecem o deslocamento de capitais para os mercados.
As cotações são da companhia Morningstar.