LOC.: O Hemocentro de Brasília está com estoques de sangue O positivo, O negativo e AB negativo abaixo do nível de segurança. A reserva de B negativo está em estado crítico e a instituição convoca a população para retomar doações e recuperar os níveis dos estoques do período pré-pandemia do coronavírus.
O Hemocentro opera com um estoque estratégico que pode abastecer toda a rede pública do Distrito Federal e hospitais conveniados de dois a sete dias dependendo do hemocomponente, como hemácia, plasma ou plaqueta. Isso se não houver qualquer doação de sangue no período.
Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o órgão acompanha diariamente o quantitativo de bolsas de sangue dos estoques em hemocentros estaduais e em situação de contingência pode atuar na mobilização de estoques de estados com níveis de estoques seguros. Essa estratégia permite uma antecipação na tomada de decisão, visando minimizar o impacto de eventuais desabastecimentos.
Para doar na capital do Brasil, você deve ir ao Setor Médico Hospitalar Norte, Asa Norte, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e à Escola Superior de Ciências da Saúde, ou ligar para o telefone (61) 3327-4413. O horário de funcionamento do hemocentro de Brasília é de segunda a sábado, das 7h15 às 18h. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto.
A chefe da seção do Ciclo doador do Hemocentro de Brasília, Anne Ferreira, faz apelos para retomada das doações de sangue regulares e recuperação dos níveis dos estoques do período pré-pandemia.
TEC./SONORA: Anne Ferreira, chefe da seção do Ciclo doador do Hemocentro de Brasília
“Apesar de todo o avanço da medicina ainda existem muitas situações em que a gente não tem o medicamento que possa substituir o componente sanguíneo. Precisamos ter doadores voluntários e altruístas regularmente para oferecer o tratamento que esses pacientes precisam. É importante lembrar que essa necessidade é constante, sempre tem algum paciente na rede de saúde precisando de transfusão de sangue.”
LOC.: A jornalista Tatiane Souza, 24, doou sangue pela primeira vez na Fundação Hemocentro de Brasília em junho. Emocionada, ela incentiva a prática, uma vez que as pessoas estão com medo de ir até lá por causa da pandemia, mas a brasiliense adverte que o local é seguro e está seguindo todas as medidas sanitárias à risca.
TEC./SONORA: Tatiane Souza, doadora de sangue do DF
"Doar sangue foi uma experiência diferente de tudo o que eu já vivi. Mas, ao mesmo tempo, tirei muitas dúvidas sobre a doação como, por exemplo, que é um processo extremamente demorado. Não, pelo contrário, é super rápido. O momento mesmo quando eu estava doando demorou menos de 14 minutos."
LOC.: Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse fhb.df.gov.br.
Reportagem, Gabriela Andrade