Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

DF: Estoques de sangue com RH negativo estão abaixo do nível de segurança e Hemocentro convoca população para retomar doações

Os tipos sanguíneos O positivo, O negativo e AB negativo estão bem abaixo do nível de segurança e a reserva de B negativo está em estado crítico no Distrito Federal

ÚLTIMAS SOBRE SAÚDE


O Hemocentro de Brasília está com estoques de sangue O positivo, O negativo e AB negativo abaixo do nível de segurança. A reserva de B negativo está em estado crítico e a instituição convoca população para retomar doações e recuperar os níveis dos estoques do período pré-pandemia do coronavírus. 

O Hemocentro opera com um estoque estratégico que pode abastecer toda a rede pública do Distrito Federal e hospitais conveniados de dois a sete dias dependendo do hemocomponente, como hemácia, plasma ou plaqueta. Isso se não houver qualquer doação de sangue no período.

Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o órgão acompanha diariamente o quantitativo de bolsas de sangue dos estoques em hemocentros estaduais e em situação de contingência pode atuar na mobilização de estoques de estados com níveis de estoques seguros. Essa estratégia permite uma antecipação na tomada de decisão, visando minimizar o impacto de eventuais desabastecimentos.

Para doar na capital do Brasil, você deve ir ao Setor Médico Hospitalar Norte, Asa Norte, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e à Escola Superior de Ciências da Saúde, ou ligar para o telefone (61) 3327-4413. O horário de funcionamento do hemocentro de Brasília é de segunda a sábado, das 7h15 às 18h. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. 

A chefe da seção do Ciclo doador do Hemocentro de Brasília, Anne Ferreira, faz apelos para retomada das doações de sangue regulares e recuperação dos níveis dos estoques do período pré-pandemia. “Apesar de todo o avanço da medicina ainda existem muitas situações em que a gente não tem o medicamento que possa substituir o componente sanguíneo. Precisamos ter doadores voluntários e altruístas regularmente para oferecer o tratamento que esses pacientes precisam. É importante lembrar que essa necessidade é constante, sempre tem algum paciente na rede de saúde precisando de transfusão de sangue”, ressalta.

A primeira vez ninguém esquece

A jornalista Tatiane Souza, 24, doou sangue pela primeira vez na Fundação Hemocentro de Brasília em junho. Emocionada, ela incentiva a prática, uma vez que as pessoas estão com medo de ir até lá por causa da pandemia, mas a brasiliense adverte que o local é seguro e está seguindo todas as medidas sanitárias à risca. "Doar sangue foi uma experiência diferente de tudo o que eu já vivi. Mas, ao mesmo tempo, tirei muitas dúvidas sobre a doação como, por exemplo, que é um processo extremamente demorado. Não, pelo contrário, é super rápido. O momento mesmo quando eu estava doando demorou menos de 14 minutos", conta

Foto: Luara Baggi/GPS

A mobilização faz parte da campanha ‘Doe Sangue Regularmente - Com a Nossa União a Vida se Completa, do Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou o compromisso do órgão em continuar incentivando a população brasileira a doar sangue. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente, com a nossa união, a vida se completa”, salienta o ministro.

Critérios para doação de sangue e medula óssea

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
 
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados, devem esperar o tempo de imunização que vai depender da marca do imunizante.
 
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de 3 meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de 2 meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
 
Candidatos a doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
 
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse fhb.df.gov.br.

Receba nossos conteúdos em primeira mão.

LOC.: O Hemocentro de Brasília está com estoques de sangue O positivo, O negativo e AB negativo abaixo do nível de segurança. A reserva de B negativo está em estado crítico e a instituição convoca a população para retomar doações e recuperar os níveis dos estoques do período pré-pandemia do coronavírus. 

O Hemocentro opera com um estoque estratégico que pode abastecer toda a rede pública do Distrito Federal e hospitais conveniados de dois a sete dias dependendo do hemocomponente, como hemácia, plasma ou plaqueta. Isso se não houver qualquer doação de sangue no período.

Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o órgão acompanha diariamente o quantitativo de bolsas de sangue dos estoques em hemocentros estaduais e em situação de contingência pode atuar na mobilização de estoques de estados com níveis de estoques seguros. Essa estratégia permite uma antecipação na tomada de decisão, visando minimizar o impacto de eventuais desabastecimentos.

Para doar na capital do Brasil, você deve ir ao Setor Médico Hospitalar Norte, Asa Norte, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e à Escola Superior de Ciências da Saúde, ou ligar para o telefone (61) 3327-4413. O horário de funcionamento do hemocentro de Brasília é de segunda a sábado, das 7h15 às 18h. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. 

A chefe da seção do Ciclo doador do Hemocentro de Brasília, Anne Ferreira, faz apelos para retomada das doações de sangue regulares e recuperação dos níveis dos estoques do período pré-pandemia.

TEC./SONORA: Anne Ferreira, chefe da seção do Ciclo doador do Hemocentro de Brasília

“Apesar de todo o avanço da medicina ainda existem muitas situações em que a gente não tem o medicamento que possa substituir o componente sanguíneo. Precisamos ter doadores voluntários e altruístas regularmente para oferecer o tratamento que esses pacientes precisam. É importante lembrar que essa necessidade é constante, sempre tem algum paciente na rede de saúde precisando de transfusão de sangue.”

LOC.: A jornalista Tatiane Souza, 24, doou sangue pela primeira vez na Fundação Hemocentro de Brasília em junho. Emocionada, ela incentiva a prática, uma vez que as pessoas estão com medo de ir até lá por causa da pandemia, mas a brasiliense adverte que o local é seguro e está seguindo todas as medidas sanitárias à risca. 

TEC./SONORA: Tatiane Souza, doadora de sangue do DF

"Doar sangue foi uma experiência diferente de tudo o que eu já vivi. Mas, ao mesmo tempo, tirei muitas dúvidas sobre a doação como, por exemplo, que é um processo extremamente demorado. Não, pelo contrário, é super rápido. O momento mesmo quando eu estava doando demorou menos de 14 minutos."

LOC.: Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse fhb.df.gov.br.

Reportagem, Gabriela Andrade