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LOC.: A primeira declaração ministerial do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20, um documento que sela o compromisso das nações com o tema, norteou o programa Bate-Papo com a Defesa Civil nesta quinta-feira, 28 de agosto.
A declaração foi aprovada em novembro do ano passado durante evento do G20 em Belém, no Pará.
O documento foi aprovado por unanimidade entre os países membros e convidados do grupo de trabalho enquanto o Brasil presidia o grupo.
Durante o bate-papo, a oficial de programas do Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR), Adriana Campelo, afirmou que a postura brasileira durante as negociações até a aprovação final fez a diferença.
TEC./SONORA: ADRIANA CAMPELO
“Foi uma declaração histórica. Essa declaração tem um cunho político muito importante e o sucesso dela se deve a habilidade do Brasil de fazer as negociações”
LOC.: A coordenadora de relações institucionais da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, Glaucia Hassler, lembrou das dificuldades para chegar ao resultado final.
TEC./SONORA: GLAUCIA HASSLER
“Durante a presidência brasileira, nós enfrentamos vários desafios. Tentou-se fazer uma declaração durante a presidência da Índia, país que oficializou e instituiu esse grupo de trabalho, mas, infelizmente, não foi possível dentro dos diversos contextos das nações envolvidas. Acredito que o sucesso da declaração no Brasil se deve ao trabalho de coordenação que foi feito. O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, é muito conciliador e soube conduzir as discussões de forma a trazer um consenso. Além disso, a sua forma de lidar fez com que os participantes se sentissem pertencentes ao grupo. Portanto, houve muito esforço da parte brasileira, mas também muita receptividade dos outros Estados”
LOC.: Glaucia também reforçou que a aprovação do documento foi uma grande conquista.
TEC./SONORA: GLAUCIA HASSLER
“Quando recebemos a presidência da Índia, tínhamos algumas prioridades em pauta, como sistemas de alerta precoce efetivos, infraestrutura resiliente, financiamento para a redução do risco de desastres e soluções baseadas na natureza para que isso assegurasse a recuperação, reabilitação e reconstrução, além de trazer mais resiliência para as cidades. No entanto, durante a presidência do Brasil, nós inovamos e trouxemos outro princípio mais importante e transversal a todos, que é o combate às desigualdades para reduzir as vulnerabilidades. Diante disso, o grupo foi extremamente receptivo e a nossa declaração reflete um consenso a respeito dessa prioridade”
LOC.: O Bate-Papo com a Defesa Civil foi transmitido pelo canal do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional no YouTube.
Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em proteção e defesa civil, acesse mdr.gov.br
Reportagem, Manuela Rolim