LOC.: O número de casos de Covid-19 caiu na Semana Epidemiológica 11, segundo informe do Ministério da Saúde. Entre os dias 10 e 16 de março, foram 48.038 novos casos e 262 mortes pela doença. Esse é o menor número de casos registrados desde o período após o Carnaval.
Desde o começo do ano as secretarias de saúde estaduais já notificaram 483.357 casos de Covid-19 e 2.328 mortes. Em meio a uma epidemia de dengue — que já matou mais 750 pessoas desde 1º de janeiro — a Covid continua fazendo mais vítimas do que a atual epidemia que assusta os brasileiros.
O infectologista Marcelo Daher, que também é membro da sociedade Brasileira de Infectologia, explica que hoje a Covid é menos letal do que há alguns anos, mas alerta que ela continua sendo uma doença que pode levar à morte.
TEC/SONORA: Marcelo Daher, infectologista
“Às vezes as pessoas podem achar que outros morreriam naturalmente e o covid foi só um empurrãozinho. Mas foi justamente o empurrão que levou ao óbito. Então, lembrar que a covid tem vacina, que elas são eficazes contra a doença. Por isso, quem ainda não se vacinou deve fazer a vacinação.”
LOC.: Desde a semana pós-carnaval, o vírus influenza vem apresentando crescimento nas últimas semanas. A Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal mostrou que, dos 147 vírus identificados, 48% eram influenza. Para reduzir os casos de infecção pelo vírus, a campanha de vacinação contra a gripe — prevista para começar no último dia 25 — foi antecipada e as unidades de saúde já estão disponibilizando as doses para as pessoas do grupo prioritário.
A empresária Stela Pereira, de Juiz de Fora MG, já passou dos 60 anos. É asmática e já teve duas pneumonias. Para ela, a vacina continua sendo a melhor forma de prevenir o agravo de qualquer doença.
TEC/SONORA: Stela Pereira, empresária
“Assim que libera a vacina da gripe eu vou logo me imunizar, para não correr o risco de agravar uma gripe, virar uma pneumonia. Para mim a vacina de gripe é perfeita, me imuniza e me deixa livre que qualquer doença desagradável.”
LOC.: A vacina bivalente, que protege contra mais cepas da Covid, está disponível nas unidades de saúde para maiores de 60 anos ou imunocomprometidos maiores de 12 anos que tenham tomado a última dose há, pelo menos, seis meses.
Reportagem, Lívia Braz