Data de publicação: 11 de Abril de 2022, 14:55h, atualizado em 11 de Abril de 2022, 14:55h
LOC.: O consumidor doméstico poderá escolher de quem comprar a energia elétrica, caso o marco legal do setor elétrico seja aprovado pelo Congresso Nacional. Hoje, somente os grandes consumidores podem usufruir do mercado livre de energia. Por isso, o objetivo principal do projeto de lei é expandir o mercado livre de energia para o consumidor comum, independentemente da carga e tensão utilizada.
O professor de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília Ivan Camargo afirma que a expansão do mercado livre de energia já é uma tendência.
TEC./SONORA: Ivan Camargo, professor de Engenharia Elétrica da UnB.
“No início ele foi feito apenas para os grandes consumidores, que tinham uma carga da ordem de três megawatts. Hoje já são muito mais consumidores que têm essa possibilidade de comprar energia de quem quiser, não apenas da sua distribuidora. E a tendência já aponta que, em pouco tempo, todos nós seremos consumidores livres, ou seja, em vez de comprar energia da nossa distribuidora, poderemos escolher quem será o fornecedor de energia para nossa casa.”
LOC.: O presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, deputado federal Alexis Fonteyne, do Novo de São Paulo, afirma que o mercado livre de energia vai gerar competitividade e melhoria da qualidade do serviço prestado.
TEC./SONORA: deputado Alexis Fonteyne, Novo-SP.
“A importância da abertura do mercado de eletricidade para o consumidor doméstico é que ele vai ter a opção de contratar quem produz a energia elétrica. É a portabilidade da tua conta de eletricidade. Isso obviamente vai gerar a possibilidade de concorrência entre essas empresas, de fazerem planos de fidelização, de terem que prestar um melhor serviço e outras questões que são inerentes e saudáveis da concorrência.”
LOC.: O projeto de lei do marco legal do setor elétrico está em tramitação na Câmara dos Deputados e aguarda a constituição de Comissão Temporária pela Mesa. A proposta teve origem no Senado, onde foi aprovada no ano passado.
Reportagem, Paloma Custódio