LOC.: O volume de vendas do comércio varejista goiano cresceu 3,9% em comparação ao mesmo período de 2022. O destaque maior foi registrado no setor de hipermercados e supermercados, com crescimento de 12,9%. Venda de produtos alimentícios, bebidas e fumo também cresceram, com alta de 11%, seguido por móveis, com 10,7%, outros artigos de uso pessoal e doméstico, (11%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, (4,4%). Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na avaliação do economista Felipe Denki, o resultado positivo do estado está atrelado à queda da inflação.
TEC./SONORA: Felipe Denki, economista
“Com a queda da inflação, a gente tem observado também a queda dos preços dos produtos e, consequentemente, a gente acaba voltando a consumir como consumia antes da pandemia. Se você observar o preço dos itens da cesta básica como todo, houve uma queda no valor da carne, leite, arroz, feijão, farinha, todos eles houve uma diminuição do preço com a queda da inflação. Então, isso acabou motivando a retomada do consumo e o aumento se comparado ao ano passado”.
LOC.: O economista ainda destaca que, para os próximos meses, o cenário se mostra positivo para o setor.
TEC./SONORA: Felipe Denki, economista
“Eu acredito que vai ser melhor do que os últimos anos. Até por conta da queda da taxa básica de juros, a queda da inflação e o otimismo em relação à economia. A tendência é que as pessoas acabem consumindo mais no final desse ano do que nos últimos anos. Então vai ter aquecimento no comércio”.
LOC.: Segundo o IBGE, em relação à variação acumulada no ano, o crescimento do comércio varejista em Goiás foi de 0,6% no comparativo com o mesmo período de 2022, seguido por 0,2% de aumento na variação acumulada em 12 meses. Já em comparação ao mês anterior, o comércio goiano cresceu 1,5% com ajuste sazonal.
Reportagem, Landara Lima.