LOC.: O Hemocentro Regional de Guarapuava faz um apelo por novos doadores de sangue. De acordo com a instituição, há necessidade de doações de todos os tipos sanguíneos, mas principalmente as tipagens “O negativo” e “O positivo”.
O diretor do hemocentro, Fernando José Guiné, explica que a unidade registrou uma queda de 27% no número de coletas com a pandemia. Ele faz um apelo para que a população doe sangue regularmente.
TEC./SONORA: , Fernando José Guiné, diretor do hemocentro de Guarapuava
“Eu quero convidar a todos para que reflitam sobre essa tomada de atitude, uma atitude altruísta, uma atitude empática, uma atitude de comprometimento social que é a doação de sangue. Então, se você ainda não é doador, busque informações; se você não puder ser doador, incentive outras pessoas que possam.”
LOC.: O hemocentro regional de Guarapuava, centro-sul paranaense, atende 17 municípios. Entre eles, Campina do Simão, Foz do Jordão, Laranjeiras do Sul, Pinhão e Turvo. Para doar em Guarapuava, você pode ir até a Rua Afonso Botelho, número 134, bairro Trianon. O telefone é o (42) 3622-2819.
Moradores de outras regiões do Paraná, que desejam doar sangue, podem procurar o hemocentro mais próximo. A unidade coordenadora fica em Curitiba. Além de Guarapuava, Londrina, Maringá e Cascavel também têm hemocentros regionais. Para mais informações, ligue 0800 645 4555.
Nem mesmo a pandemia conseguiu impedir José Odair de Lima, 53 anos, de doar sangue. Ele mora no bairro Vargem Grande, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. O militar reservista conta que se tornou doador com 19 anos, em meados da década de 1980.
TEC./SONORA: José Odair de Lima, militar reservista
“O maior benefício é meu. A doação de sangue é importante para quem recebe, mas com certeza a satisfação maior é minha. Saber que eu pude contribuir pelo menos um pouquinho por alguém é gratificante.”
LOC.: Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, são realizadas três milhões de doações de sangue por ano na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele destaca a importância da doação regular.
TEC./SONORA: Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
LOC.: De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea no Paraná, acesse saude.pr.gov.br
Reportagem, Larissa Abreu