LOC.: A indústria da Bahia gera aproximadamente R$ 56 bilhões de Produto Interno Bruto (PIB) e emprega mais de 360 mil pessoas, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Se a chegada do 5G promete maior velocidade de navegação aos usuários, o setor produtivo tem a possibilidade de maior automatização e otimização de processos.
Com a chamada Indústria 4.0, análises e ajustes podem ser feitos em tempo real por Inteligência Artificial, monitoramento 24 horas por dia, além da otimização de desempenho e segurança. Tudo graças à alta velocidade e baixo tempo de resposta, além de uma maior capacidade de conexão, essencial para a indústria.
O diretor de Engenharia da TIM Brasil, Homero Salum, uma das operadoras que oferecem a nova tecnologia no estado, diz que a internet de quinta geração vai revolucionar diversos setores, bem como o dia a dia das pessoas.
TEC. SONORA: Homero Salum, diretor de Engenharia da TIM Brasil
“Com conexões melhores e mais rápidas, o 5G é capaz de conectar máquinas, objetos, coisas e pessoas. Por isso, é chamada a tecnologia do futuro. Essas características vão impactar o Brasil em inúmeros segmentos da indústria, do setor de serviços, do agronegócio e até mesmo as rotinas das pessoas dentro das casas. Na indústria, que vai gerar máquinas e equipamentos para toda essa conectividade, o impacto será revolucionário.”
LOC.: O presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações, Luciano Stutz,revela que o 5G vai impactar tanto as micro e pequenas empresas quanto as de maior porte.
TEC. SONORA: Luciano Stutz, presidente da Abrintel
“O empresário que está incrustado dentro da cidade e que faz também o processo fabril, ou o pequeno agricultor que está na borda e pode se cobrir com esse 5G, ou um microempreendedor pode, sim, ter seus processos produtivos melhorados. Você vai ter uma indústria que vai trabalhar com 5G, esse já vai poder operar um equipamento à distância, seja um drone, um semeador, seja uma máquina agrícola, se ele já tiver acesso ao 5G.”
LOC.: Ainda segundo dados da CNI, a indústria baiana exportou, em 2021, mais de 5 bilhões e 500 milhões de dólares, colocando o estado em sétimo lugar no país em exportações industriais.
Reportagem, Luciano Marques