Data de publicação: 13 de Agosto de 2021, 03:00h
LOC.: O Hemocentro do Ceará (Hemoce) registrou este ano um aumento de oito por cento no número de doações em relação ao primeiro semestre do ano passado, início da pandemia do coronavírus. Em 2021, de janeiro a junho, foram captadas 48.293 doações, contra 44.071 doações registradas no mesmo período em 2020. Com o incremento, a rede Hemoce retoma os níveis pré-pandemia, mas continua com a campanha de mobilização para atrair novos doadores de sangue e de medula óssea em todo o estado.
Mesmo durante a pandemia, o Hemoce manteve estoque sanguíneo controlado e até cedeu bolsas de sangue para estados, como São Paulo, Minas Gerais, Sergipe e Paraná, que estavam em situação de contingência. A rede Hemoce conta com seis hemocentros e duas unidades de coleta e recebe doações de todas as regiões do estado e abastece cerca de 480 unidades de saúde cearenses.
Além do Hemocentro Coordenador, localizado na capital, na Avenida José Bastos, número 3390, Rodolfo Teófilo, telefone (85) 3101-2296, a rede conta com outros cinco hemocentros regionais, situados nas cidades de Sobral, Iguatu, Quixadá, Crato e Juazeiro do Norte.
Para manter a população mobilizada, a coordenação do Hemoce realiza campanhas frequentes com coleta itinerante em cidades que não contam com hemocentros ou unidades de coleta permanentes, como relata a diretora-geral, Luciana Carlos.
TEC./SONORA: Luciana Carlos, diretora-geral do Hemoce
“A gente visita os municípios do estado indo até lá com nossa unidade ou recebendo doadores de todos os municípios para que assim todos possam participar (...) A gente visita os municípios do estado indo até lá com nossa unidade ou recebendo doadores de todos os municípios para que assim todos possam participar (...) Mesmo com os desafios da pandemia, tivemos uma resposta positiva da população ao chamado do Hemoce para doação voluntária.”
LOC.: Bruna Vasconcelos, 34 anos, é socióloga e analista de pesquisa de opinião e moradora da capital cearense. Ela doa sangue há quatro anos no Hemoce e adora repetir o ato. Ela teve Covid-19 e precisou esperar 30 dias do fim dos sintomas para agendar a doação novamente.
TEC./SONORA: Bruna Vasconcelos, doadora de sangue
“Há outras situações em que as pessoas precisam de sangue, independente de estarmos vivendo ou não uma pandemia. Não se deve ter medo de ir doar, pois estão com agendamento prévio (...) É importante termos essa periodicidade de doar sangue.”
LOC.: Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemoce.ce.gov.br.
Reportagem, Gabriela Andrade