Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

DF: Campanha de vacinação antirrábica vai até setembro e pretende imunizar mais de 229 mil animais

A campanha teve início no último dia 3 de junho. Na ocasião, mais de 10 mil cães e gatos foram vacinados

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A campanha de vacinação antirrábica do Distrito Federal vai seguir até o dia 30 de setembro. A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do DF (SES). A expectativa é de que a iniciativa supere os números de 2022, quando foram imunizados 229.126 animais, sendo que 186.664 foram de caninos e 42.462 de felinos. 

A médica veterinária Maíra Silva, especialista na área de clínica geral de pequenos animais, da clínica Fazendeiro Pet no Distrito Federal, destaca a gravidade da doença e ressalta a importância de levar os animais para se vacinar. 

“Se trata de uma zoonose, ou seja, também pode ser transmitida por nós, seres humanos, principalmente após o contato da saliva, por mordedura ou arranhadura dos animais infectados, como morcegos, cães e gatos. Os sintomas variam conforme os animais infectados e o período de incubação, que é o período que o animal pode levar para manifestar os sintomas do vírus, que é de 15 a 90 dias. Por tanto, a vacinação nos cães e gatos é de extrema importância e é a melhor forma de prevenção a raiva, uma vez que não há cura para essa doença,” afirma.  

A campanha teve início no último dia 3 de junho. Na ocasião, mais de 10 mil cães e gatos foram vacinados. A vacinação também está disponível de segunda a sexta-feira nos núcleos regionais de vigilância ambiental. A lista de endereços e horários de atendimento está disponível no site da Secretaria de Saúde.

Segue a lista completa de locais que ficaram disponíveis.  

Sobre a doença

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, a raiva é considerada uma zoonose transmitida por vírus e pode contaminar o ser humano por meio de mordida, arranhões ou lambedura de animal contaminado. A doença pode afetar o sistema neurológico, provocando dor de cabeça, podendo levar inclusive, o paciente à morte em praticamente 100% dos casos.

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