Data de publicação: 30 de Maio de 2023, 04:30h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:27h
O mercado financeiro reduziu, na manhã de segunda-feira (29), através do Boletim “Focus”, as expectativas de inflação, medidas pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPCA), com relação à última divulgação realizada pelo Boletim, há uma semana. Desta vez, o índice é de 5,71%, o que representa uma queda de 1,55% com relação ao índice anterior, de 5,80%.
O IPCA é considerado o índice oficial que mensura a inflação brasileira.
Para 2023, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 pontos percentuais (p.p), para cima (4,75%), ou para baixo (1,75%).
A redução da expectativa da inflação medida pelo IPCA vem acompanhada de um avanço pela terceira semana consecutiva do PIB, em 1,26%, e queda de aproximadamente 0,77% do dólar, com relação à mesma data da semana anterior, cotado a R$5,15.
Ainda que a expectativa de inflação supere seu teto de meta, pode-se dizer que, conjuntamente, os índices de IPCA, PIB e Câmbio divulgados nesta segunda-feira (29) indicam melhoria da economia brasileira em 2023.
Já a taxa de juros básica da economia, selic, permanece cotada a 12,50%, há seis semanas consecutivas.
O IGP-M - principal índice de reajuste de aluguel do país - foi revisto para 0,67%, representando uma sequência de quedas semanais desde o início de abril de 2023. Da mesma forma, o IPCA Administrados, que representa preços de serviços e produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público, teve queda pela 4ª semana consecutiva e se encontra no patamar de 9,44%.
Segundo o Banco Central: “As informações são provenientes do Relatório Focus e resumem as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. Ele é divulgado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do Banco Central.”