LOC.: Em novembro, a variação do volume de exportações brasileiras, na comparação mensal, foi de 4,7%, enquanto o de importações apresentou uma queda de 3,2%. Em relação ao mês de novembro, a comparação interanual revela uma redução de 4,2% nos preços das exportações e de 8,3% nos preços das importações. As informações são da Balança Comercial de novembro deste ano.
O economista Cesar Bergo explica que é possível observar um aumento principalmente na exportação de commodities, mercadorias de origem agrícola, pecuária, mineral ou ambiental.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“Embora os números, em termos de volume, bateram recordes, o preço das commodities caíram no mercado internacional. A nossa pauta é predominantemente de commodities. Temos outras exportações, lógico. Mas soja, petróleo e minério de ferro comandam a pauta de exportações brasileiras."
LOC.: Os dados apontam que houve um aumento de 21,2% no volume das exportações relacionadas a commodities, na comparação interanual no mês de novembro, enquanto as exportações de não commodities diminuíram 5,8%. Em relação aos preços, os valores das commodities apresentaram uma queda acumulada de 9,5% durante o ano, enquanto os preços das não commodities aumentaram 0,5%.
Bergo destaca que, em relação às importações, houve uma queda relativa em função do preço, porque houve uma apreciação do real. Ele explica que, por isso, são gastos menos dólares para fazer compras.
O economista ainda aponta o aumento dos bens duráveis, que acaba colaborando para melhoria dos eletrônicos das casas dos consumidores.
TEC./SONORA: Cesar Bergo, economista
“Não tenha dúvidas que Brasil vem mantendo essa margem da Balança Comercial, muito importante, inclusive, para a formação de reservas internacionais, e para que o país possa ter um equilíbrio nas contas internacionais, é fundamental, e sobretudo internamente, esses setores exportadores demostrando muita força e ajudando muito a economia.”
LOC.: No aumento do volume das exportações em novembro, na comparação do acumulado do ano, os bens semiduráveis apresentaram um crescimento de 18,1%, seguidos pelos bens duráveis, com 16,6%. Em seguida, estão os bens de capital, seguidos pelos bens não duráveis e pelos bens intermediários.
Reportagem, Nathália Guimarães