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Há um ano e sete meses, Larissa Viana, de 36 anos, ganhou um ‘parceirinho’ para a vida: o filho Davi. Quando o pequeno nasceu, a nutricionista teve dificuldades para colocá-lo no peito e procurou o Banco de Leite Humano do IMIP (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), em Recife.
Com a ajuda dos profissionais de saúde da unidade, Larissa conseguiu amamentar seu bebê e vê-lo crescer saudável. Ela percebeu que, mesmo amamentando o Davi, seu leite era muito e decidiu doar o volume excedente para ajudar outros recém-nascidos prematuros ou de baixo peso que ainda não podiam mamar no peito. Para Larissa, esse é um ato de responsabilidade com a vida de outras crianças.
“Desde o início, eu doava meu leite para o Banco de Leite Humano, no intuito daquele leite servir e ajudar crianças da unidade neonatal.
O leite materno é o alimento ideal para bebês de até dois anos, sendo oferecido de forma exclusiva até os seis meses de vida porque contém todos os componentes necessários para nutrir e proteger a criança. A coordenadora do Banco de Leite Humano do IMIP, Vilneide Braga, explica que é ainda mais necessário para os prematuros, uma vez que nasceram abaixo do peso ideal e não estão imunes a doenças e infecções.
Quando uma mãe doa o leite materno, além de ajudar no melhor desenvolvimento de várias crianças, ela se beneficia, como explica Vilneide Braga.
“Uma coisa muito importante é ajudá-la a não ter problemas com a mama no pós-parto. Porque muitas mulheres têm um excedente de leite materno maior que o bebezinho delas consegue mamar. Se esse leite fica retido dentro da mama, pode acontecer ingurgitamento mamário, que é conhecido popularmente como “peito empedrado”, mastite não infecciosa ou até mastite infecciosa.”
Para ser uma doadora, é necessário ser uma mulher saudável e apresentar bons resultados nos exames de pré-natal. Se estiver tudo certo, os funcionários do banco de leite humano fazem o cadastro da mãe e entregam todo o material necessário para a coleta.
Até 10 dias após o congelamento do primeiro leite materno coletado, os profissionais da saúde buscam os potes de leite materno na casa da mãe e levam para o banco de leite humano para ele ser pasteurizado. Depois disso, vai direto para a boca do bebê receptor. Bárbara Victória, que nasceu com 26 semanas, pesando 934 gramas, está internada na UTI neonatal e recebe o leite humano de mães doadoras.
Ela é filha da comerciante Raiane Pereira, de 22 anos, que mora em Paulista. As duas estão internadas em Recife aguardando o momento certo de ir para casa. Enquanto isso, a mãe explica que está oferecendo o próprio leite, mas que ainda não é suficiente para alimentar a filha.
“Eu tiro o meu leite, mas não é o suficiente por conta do fluxo que está baixo. Eu me sinto agradecida por ter mães que doam, e como eu não posso dar somente o meu a ela, me sinto agradecida.”
Somente no ano passado foram coletados em todo o país 186 mil litros de leite humano, mas esse valor representa apenas 55% da real demanda. Por isso, mães de Pernambuco que estão amamentando e têm interesse em doar leite materno, entrem em contato com o Banco de Leite Humano referência em aleitamento aqui no estado, que fica no IMIP. O telefone é (81) 2122-4719. Repetindo: (81) 2122-4719. Os funcionários vão direcioná-la para o posto de coleta de leite humano mais próximo da sua casa. Ao todo, são 11 bancos de leite humano e sete postos de coleta de leite humano em todo o estado pernambucano.
Doe leite materno, alimente a vida. Para mais informações, acesse saude.gov.br.
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