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MATO GROSSO: Estado luta para que número de casos de ISTs caíam nos próximos anos

Os casos de Aids caíram de 454 casos, em 2017, para 371, em 2018, enquanto o HIV, vírus causador da doença, passaram de 921 registros para 851

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Mato Grosso tem registrou leve queda nos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis, as ISTs. Os casos de Aids caíram de 454 casos, em 2017, para 371, em 2018, enquanto o HIV, vírus causador da doença, passaram de 921 registros para 851. No entanto, a preocupação aumenta quando se observa regiões do estado. Cuiabá, por exemplo, subiu de 29 registros de Aids para 57, no mesmo período. Em Várzea Grande, os 23 casos de HIV pularam para 28 no ano passado.

Para gerente de Vigilância em Doenças e Agravos Endêmicos da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso, Alba Valéria Gomes, a perspectiva indica para uma diminuição das notificações. 

“Atribuímos isso ao nosso trabalho de busca de captação daquelas pessoas que a princípio tenham as doenças, então a gente tem investido em capacitação, tem investido em campanhas de divulgação para levar informação para a população, principalmente para a população jovem, essa população que está sendo mais acometida.”  

A coordenadora-geral de vigilância das ISTs do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa Miranda, orienta o paciente que esteja com suspeita dessas doenças que procure um serviço de saúde. 

“As pessoas precisam saber que podem estar correndo o risco, que podem se contaminar e que tem toda assistência no serviço de saúde, que podem procurar o serviço de saúde para fazer o diagnóstico, para fazer o tratamento, porque, muitas vezes, a pessoa não vai ter os sintomas aparentes e, aí, a sociedade precisa ter o acesso à saúde. Então, o principal desafio é a orientação da população, que tenha a consciência do risco que corre, de procurar um serviço de saúde para saber se está contaminada e usar o preservativo durante toda relação sexual.”  

O tratamento permite uma melhora na qualidade de vida e interrompe a transmissão dessas infecções. É oferecido de forma gratuita por todas as unidades do Sistema Único de Saúde, o SUS. Além disso, todas as Unidades de Saúde têm testes para a detecção das infecções. 

A camisinha é o único método que previne contra todas as ISTs. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja das ISTs. Para mais informações, acesse: saúde.gov.br/ist.
 

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