Data de publicação: 16 de Abril de 2017, 22:00h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: Depois da leitura do relatório da minirreforma trabalhista na última quarta-feira (12), na Câmara dos Deputados, as discussões sobre o tema continuam intensas. Já nesta segunda-feira (17), parlamentares e especialistas se reúnem para discutir a reforma nas relações das leis de trabalho, em um evento promovido pelas Federações da Indústria do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. O 1º Fórum Brasileiro de Relações de Trabalho vai ser palco do debate de especialistas e parlamentares. Na avaliação do deputado paranaense Edmar Arruda, do PSD– que vai participar do debate – a modernização das leis é essencial para o desenvolvimento do país.
TEC/SONORA: Edmar Arruda, deputado federal (PSD-PR)
“Com relação à reforma trabalhista, você sabe: nós temos mais que 12 milhões de desempregados. Nós precisamos flexibilizar a lei trabalhista sem que o trabalhador, sem que o empresário tenham insegurança e percam os seus direitos. Mas é importante nós avançarmos. Nós precisamos ter mais liberdade de negociação entre empresários e trabalhadores.”
LOC: Só no mês de fevereiro, quase 91 mil trabalhadores do Paraná perderam o emprego, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. A expectativa do Governo é que, tornando válidos os acordos firmados entre patrões e empregados, o número de vagas de trabalho volte a crescer. Tudo isso, é claro, respeitando o que já está previsto na Constituição, como explica o presidente Emérito da Academia Nacional de Direito do Trabalho, Nelson Mannrich.
TEC./SONORA: Nelson Mannrich, presidente Emérito da Academia Nacional de Direito do Trabalho
“Não há prejuízo em aspecto nenhum. Nós estamos falando de uma modulação da jornada de trabalho. De tal maneira que, em um determinado período, seja de uma semana, seja de um mês ou de um ano, o empregado não ultrapassou o limite máximo estipulado pela Constituição. ”
LOC: A expectativa do Governo é que a proposta de minirreforma trabalhista seja aprovada na Câmara dos Deputados já na próxima semana.
Reportagem, Bruna Goularte
