REPÓRTER: A cidade de Palmeirópolis atingiu apenas nove por cento da meta da segunda dose da campanha de vacinação contra o HPV. O número é um alerta às jovens do município entre 11 e 13 anos, que podem contrair o vírus e outras doenças. O papiloma vírus é a principal causa do câncer do colo do útero e de acordo com o Instituto Nacional do Câncer devem ocorrer 180 novos casos deste tipo de câncer em Tocantins neste ano. Para a secretaria municipal de Saúde, o principal motivo para a baixa procura pela vacina é desconhecimento sobre a importância da imunização. A sub-secretária de Saúde de Palmeirópolis, Divina Alves, destaca que, a vacina é eficaz e segura. Ela afirma que, a imunização é uma preocupação a menos para as jovens no futuro.
SONORA: Sub-secretária de saúde, Divina Alves
“Nós sabemos que o câncer hoje é uma doença sagaz e, às vezes, as pessoas pensam que não tem e derepente aparece, aqui já morreu muitas senhoras com o câncer. Se tivesse essa vacina no passado não teria acontecido isso. É de grande importância, isso é importante para os pais ter esse conhecimento de saber e levar sua filha para ir ao posto tomar essa vacina porque, como eu digo, é melhor prevenir do que curar a doença”.
REPÓRTER: Dados do ministério da Saúde mostram que o câncer do colo do útero é o terceiro que mais mata mulheres no Brasil. Para o secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, essa geração que tomar a vacina contra o HPV pode ser a primeira livre deste tipo de câncer.
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
“As famílias precisam lembrar que em 2014, assim como em 2015, apesar de todos os avanços que nós tivemos no Sistema Único de Saúde na redução da mortalidade por câncer de colo do útero 14 mulheres vão morrer por dia por câncer de colo do útero. Essa geração que está sendo vacinada contra o HPV pode ser a primeira geração livre de mortes por câncer de colo do útero”.
REPÓRTER: O município de Palmeirópolis disponibiliza a segunda dose da vacina contra o HPV em três postos de saúde, no centro da cidade. As unidades ficam abertas de segunda a sexta-feira, das sete e meia da manhã até às cinco horas da tarde. As equipes de saúde também se deslocam até as zonas rurais para vacinarem as jovens em casa. A menina que tomou a primeira dose deve tomar a segunda para continuar imunizada.
Reportagem, Rodrigo Nunes
