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No primeiro dia deste mês de fevereiro, foi criado um Grupo de Trabalho para elaborar uma Agenda Estratégica para a Agricultura Sustentável no Brasil. Esse grupo foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por meio da Portaria 26, publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com a portaria, o grupo de trabalho vai ficar responsável por sugerir medidas e ações para o desenvolvimento da sustentabilidade da agropecuária, como indicadores de avaliação e monitoramento, recomendações e cenários para o alcance de metas.
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Segundo o presidente da Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO), Leonardo Leite de Barros, a criação desse grupo pode ser um fator positivo para o setor no Brasil. “A criação do grupo de trabalho para estudo de caminhos sustentáveis para a agricultura e pecuária brasileira, sendo esse grupo criado pelo Mapa, é um fato extremamente positivo. Primeiro porque o Mapa é o órgão que deve pensar esse tipo de situação no Brasil e, depois, porque esse grupo vai ser multidisciplinar. Então nós vemos esse fato como extremamente positivo”, declarou Leonardo Barros.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, durante este ano de 2021, serão realizadas “diversas agendas que tratam do setor agropecuário no tocante à alimentação, saúde e ao meio ambiente”. Desta forma, o órgão considera fundamental criar estratégias para o desenvolvimento sustentável do setor.
O objetivo é dar sequência aos documentos das Diretrizes para o Desenvolvimento Sustentável da agropecuária brasileira, publicado em janeiro de 2020, aprofundando essas diretrizes.
Segundo a portaria, a composição do grupo será feita apenas por representantes das secretarias e vinculadas do Mapa. Esse fato chamou a atenção do diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Eduardo Daher, que vê com apreensão a falta de outras entidades na representação desse grupo.
“Me parece extremamente válida essa proposta, entretanto, quero deixar muito claras duas preocupações: a primeira é que eu estranho que não houve a convocação de qualquer órgão, associação, sindicato ou organização do agronegócio brasileiro para fazer parte desse grupo de trabalho. A segunda preocupação, que talvez seja mais uma interpretação pessoal, é a de que grupos de trabalho, via de regra, não geram resultados práticos”, ponderou Eduardo Daher.
Procurado para responder sobre o motivo da ausência de entidades privadas, sociedade civil e outras organizações para fazerem parte do grupo de trabalho, o Ministério da Agricultura não respondeu até a publicação dessa reportagem.
O Grupo de Trabalho terá o prazo de duração de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de publicação desta Portaria, podendo ser prorrogado, motivadamente, uma vez por igual período.
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