LOC.: Apesar da crise enfrentada pelo país, Minas Gerais conseguiu manter o nível de contratações estável nos seis primeiros meses do ano. Durante o primeiro semestre, apenas dois meses – janeiro e março - registraram mais demissões do que admissões. E, mesmo assim, a diferença entre as pessoas contratadas e demitidas não chegou nem a 1% nesses períodos.
As informações constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged. No mês de junho, por exemplo, quase 147 mil pessoas tiveram a carteira assinada, enquanto cerca de 131 mil foram mandadas embora.
Para o deputado Federal pelo PSDB mineiro, Domingos Sávio, a diversificação de setores de trabalho é um dos fatores que contribui para a manutenção de empregos no estado.
TEC./SONORA: Domingos Sávio, deputado Federal (PSDB-MG)
“Minas Gerais, eu considero, tem uma vantagem extremamente importante, que é uma economia diversificada. Nossa economia tem os destaques na agricultura, na pecuária e na mineração. Então nós temos que comemorar que estamos saindo da curva descendente de desemprego.”
LOC.: Para o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a aprovação da reforma Trabalhista pelo Congresso Nacional, ainda vai aumentar o número de contratações a médio prazo.
TEC./SONORA: Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho
“Há expectativa de que nos próximos dois anos, com as novas modalidades de contratos de trabalho, com base em estudos em países modernos que se utilizam desse mesmo modelo de contrato, o Brasil tem capacidade de gerar mais de dois milhões de postos de trabalho. E isso acontecerá.”
LOC.: Ainda de acordo com o Caged, a atividade agrícola em Minas Gerais foi responsável por quase metade dos postos de trabalho rural criados em todo o país, desde o início do ano.
Reportagem, Marquezan Araújo
