MINAS GERAIS: Chikungunya tem aumento de casos em 2017

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LOC: Nos períodos de janeiro a março de 2017, já foram confirmados mais de 3.808 casos prováveis de Chikungunya em Minas Gerais. Esses números mostram um aumento significativo em comparação ao mesmo período do ano passado.

Doença transmitida pelo mosquito da Dengue, a Chikungunya causa febre constante, mal-estar, dores no corpo, manchas na pele e pode até levar a óbito em casos mais extremos. 

Um desses casos foi da agente de endemias, Elisângela Menezes de Lima, de 40 anos, moradora do Conjunto Habitacional Sotero Inácio Ramos, em Governador Valadares, município de Minas Gerais. Ela e a família contraíram a doença ao mesmo tempo.

TEC/SONORA: Elizângela Menezes Soares de Lima, agente de Endemias.

“Nós quatro lá em casa ficamos doentes juntos. Tive muita dor de cabeça, que minha pressão até subiu devido à dor de cabeça, muito enjoo, e uma fibromialgia intensa, muita dor no corpo. Só que eu não tive as manchas na pele.”

LOC: Segundo Rodrigo Said, Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Saúde Estadual, a prevenção e controle da Chikungunya no estado mineiro é o grande desafio de 2017, pois a doença é relativamente nova e vem se proliferando principalmente em ambientes onde o mosquito se adapta facilmente. 

TEC/SONORA: Rodrigo Said, subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da SES – MG.

“Esse é nosso grande desafio para o ano de 2017, após a ocorrência de casos de febre amarela, pelo fato de que a Chikungunya é uma doença que teve os primeiros casos registrados em Minas Gerais, no ano de 2016, ou seja, é uma doença nova, com introdução recente em que nós temos todas as condições ambientais favoráveis para proliferação do vetor, no caso o mosquito Aedes Aegipyti”.

LOC: O subsecretário ainda completa que para que a população identifique a doença e receba o tratamento adequado, a Secretaria de Saúde do Estado em parceria com associações médicas, hospitais e clínicas, tem buscado definir diretrizes de orientação para os pacientes vítimas de febre Chikungunya.

TEC/SONORA: Rodrigo Said, subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da SES – MG.

“A gente tem procurado nesse sentido discutir com as principais associações médicas, as cooperativas, as unidades do sistema privado, os fatores que definem a ocorrência dos casos suspeitos de Chikungunya. Nosso trabalho é sinalizar para todos eles o que é um caso, como identificar, como notificar e principalmente como conduzir as orientações de manejo clínico desses pacientes”.

LOC: O tratamento da Dengue, Zika e Chikungunya estão disponíveis gratuitamente no SUS de Minas Gerais. Assim que persistirem os sintomas de qualquer uma dessas doenças, um médico deverá ser consultado.

Para saber mais acesse: saude.gov.br/comateaedes. 

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