INFRAESTRUTURA: Brasil e China lançam fundo para expandir capacidade produtiva no país

O Fundo Brasil-China tem aporte de US$ 20 bilhões para obras de infraestrutura em território nacional

 

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LOC.: A partir de agora, Brasil e China contam um Fundo de Cooperação para Expansão e Capacidade Produtiva, no valor de US$ 20 bilhões, destinado para financiar projetos de interesse comum para os dois países. Este recurso vai ser usado para obras de infraestrutura em território nacional e para projetos de setores considerados prioritários, como logística, energia, recursos minerais, tecnologia avançada, agricultura e agroindústria. De acordo com o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, o Fundo Brasil-China vai auxiliar a desenvolver e melhorar a infraestrutura do país.

TEC./SONORA: Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

“O critério básico aqui é que haja agregação de valor, desenvolvimento, melhoria da infraestrutura brasileira, expansão da capacidade produtiva em áreas relevantes e principalmente, evidentemente, que haja participação de empresas brasileiras e chinesas.”

LOC.: O Fundo vai ser administrado por uma secretaria-executiva, sob responsabilidade da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento. Além disso, vai ser integrado, também, por Grupo Técnico de Trabalho e um Comitê Diretivo de alto nível, composto pelos secretários-executivos do governo federal, e por três representantes chineses ao nível de vice-ministro. Segundo o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, o Fundo de Cooperação para Expansão e Capacidade Produtiva Brasil-China não vai exigir nenhuma obrigação unilateral nos projetos.

TEC./SONORA: Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

“Não há nenhuma obrigação, nenhuma contrapartida do lado brasileiro. Nós não temos nem que adquirir nenhum tipo de insumo, em contratar empresas e fornecedores chineses, não há nenhuma obrigação unilateral nos projetos.”

LOC.: Os empreendedores interessados no financiamento do fundo para seus projetos vão se submeter a uma análise para verificar se é viável e se atende aos interesses de ambos os países.

Reportagem, Cintia Moreira

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