Clauber Cleber Caetano/PR
Clauber Cleber Caetano/PR

Governo defende mais parcerias com o setor privado para alavancar a economia

Palácio do Planalto defende que investimentos serão capazes de recompor empregos perdidos pela pandemia

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No momento em que o país possui quase 13 milhões de desempregados e a estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) cai a todo momento, o Governo Federal aposta na agenda de investimentos para alavancar a economia. Na última reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), membros do governo detalharam projetos de arrendamento de portos, relicitação de aeroportos, desestatizações e concessões de rodovias, entre outros.

No encontro, a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier, afirmou que a pandemia da Covid-19 trouxe ainda mais urgência em atrair investimentos para o país. “Consideramos que se antes era importante atrair investimentos privados para o Brasil para ajudar a retomada do crescimento, geração de emprego, renda, hoje, diante dessa crise, essa agenda se tornou ainda mais prioritária para o governo federal.”

Ao todo, o governo federal prevê que projetos qualificados para investimentos passam de R$ 37 bilhões aos cofres públicos. Por exemplo, o arrendamento do terminal no Porto de Maceió destinado movimentação e armazenagem de combustíveis que tem previsão de R$ 117 milhões em investimentos. O governo prevê publicar o edital da obra no primeiro trimestre de 2021. 

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, desde o início da pandemia tem reiterado a importância do setor privado para ajudar alavancar a economia. O titular da pasta afirma que até maio deste ano o governo executou cerca de R$ 3 bilhões em obras. Em reunião ministerial, ele citou alguns exemplos de investimentos. “Nesse período nós entregamos 94 km de rodovias duplicadas, entregamos mais de 82 km de nova pavimentação nas mais diversas rodovias do Brasil, 33 km de novas restaurações”, disse o ministro. 

O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) também prevê a privatização da Telebrás. O governo federal afirma que já foi criado um comitê para contratar um empresas especializadas para analisar possíveis parcerias. 
 

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