ECONOMIA: A redução de taxas de juros foi uma decisão prudente, diz ex-diretor do Banco Central

As novas taxas entram em vigor a partir de segunda-feira, dia 31

 

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LOC.: Pela sétima vez consecutiva, o Banco Central decidiu cortar os juros básicos da economia, a Selic. A redução da taxa passou de 10,25% ao ano para 9,25% ao ano, o menor nível para a Selic desde agosto de 2013. As novas taxas entram em vigor a partir de segunda-feira, dia 31. O economista e ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo de Freitas, disse que esta foi uma queda significativa.

TEC./SONORA: Carlos Eduardo de Freitas, economista e ex-diretor do Banco Central.

"Uma decisão prudente. Nem excessivamente cautelosa, e nem, digamos, indo além do que deveria. Porque a taxa real de juros já estava em 5% ao ano mais ou menos. Com esta medida, ela cai para uma faixa de 4,5%, 4,6% ao ano. Então é uma queda substantiva. E estas sete quedas seguidas, elas tem um efeito cumulativo. A atividade econômica já está reagindo, então é momento de olhar com cautela."

LOC.: Após o anúncio de corte na Selic, o Banco do Brasil informou que também irá reduzir as taxas das operações de crédito para consumidores e empresas. Esse foi o quinto ajuste feito pela instituição financeira em 2017. A taxa básica de juros também tem influência direta sobre o quanto um consumidor paga por empréstimos e financiamentos. Quando o Banco Central altera o valor desta, também muda o custo dos bancos para captar recursos, dinheiro que será emprestado posteriormente aos clientes. Caso o custo do banco suba, o empréstimo para o consumidor também pode subir. Se a taxa abaixa, esse custo pode baixar. Além disso, os juros básicos ajudam a controlar a inflação.

Reportagem, Cintia Moreira.
 

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