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Data de publicação: 04 de Fevereiro de 2021, 23:00h, atualizado em 05 de Fevereiro de 2021, 15:06h
LOC.: Um exame simples, disponível na rede pública de saúde, é a maior arma contra o câncer que mais mata mulheres no País. Para levar conscientização sobre a importância desse diagnóstico, o Dia Nacional da Mamografia é lembrado em todo dia 5 de fevereiro.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, estimam-se 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil para cada ano do triênio 2020-2022. Porém, se 720 mulheres, com idade de 50 a 69 anos e sem alto risco para o câncer, fizerem mamografias de rastreamento, a cada dois anos, uma mulher escapará da morte por essa doença.
E estar viva contando a história de superação de um câncer é motivo de muita felicidade para mulheres que enfrentaram essas lutas. É esse o caso de Andressa Mickaely, 23 anos, moradora do município de Formosa, em Goiás, que descobriu um câncer de mama aos 18 anos, após sentir um nódulo no seio e precisou realizar uma mastectomia total, retirando toda a mama.
“Eu comecei com o tratamento, as quimioterapias, com oito ciclos, quatro da vermelha e quatro brancas. Foi um tratamento muito longo, muito doloroso, e hoje estou aqui contando minha história. Estou bem, meu cabelo cresceu, tenho um filho maravilhoso, que era meu sonho ser mãe. Todos os médicos que passaram pelo meu tratamento falaram que era impossível eu ter filho, fiquei infértil, mas Deus me deu mais um milagre, além da cura, que foi meu filho”
LOC.: De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, o número de mortes pela doença diminui de 15% a 45% nas populações que têm acesso à mamografia preventiva periódica. O exame deve ser feito de maneira rotineira, pelo menos a cada dois anos, a partir dos 40 anos para as mulheres em geral e pelo menos 10 anos antes da idade em que um familiar como mãe, pai, irmã tiveram a doença.
“De fato, quando a gente diagnostica um câncer com base em uma mamografia de rastreamento, que é aquela feita antes de a mulher sentir qualquer alteração na mama, a chance desse tumor ser detectado em tamanho pequeno é muito grande. Junto com essa chance grande de detectar em tamanho pequeno, vem a chance muito grande de curar essa doença”.
LOC.: Para que toda conscientização seja cada vez mais ampliada, médicos ressaltam a importância de conhecer as características suspeitas de um possível câncer de mama e divulgar a maneira de identificação. Alguns sinais e sintomas são: nódulos, pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito, pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
Reportagem, Alan Rios