Créditos: James Gathany
Créditos: James Gathany

BARCELOS (AM): Município tem segunda maior quantidade de casos de malária em 2019

Em 2019 já foram registrados mais de 1.800 casos

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

A malária continua a preocupar moradores e gestores da saúde em Barcelos. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, os mais de 1.800 casos registrados só neste ano colocam a cidade como a segunda com a maior quantidade no estado. 

Junto a São Gabriel da Cachoeira e Santa Isabel do Rio Negro, o município já chegou a decretar situação de emergência por conta da malária, no ano passado. Entre 2015 e 2017, a média de notificações foi de 5,5 mil.

Eder Filgueira é chefe de Departamento de Vigilância Ambiental da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. O gestor destaca que Barcelos registra casos de malária tanto na área urbana quanto na área rural. 

“Às vezes nós temos redução em uma região do município, mas em outros você tem uma transmissão mais ativa. Isso favorece que os casos fiquem migrando entre a área rural e área urbana.”

Em todo o Amazonas, houve uma redução no número de casos no comparativo entre os meses de janeiro a março. Nos três primeiros meses de 2018, foram registrados mais de 19,2 mil casos da doença. Em 2019, foram mais de 11,2 mil. 

O estado é o que mais sofre com a quantidade de casos da malária. A presença da mata favorece a multiplicação do transmissor: a fêmea infectada do mosquito chamado Anopheles – popularmente conhecido como mosquito carapanã. 

O coordenador-geral substituto do Programa de Controle da Malária do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, detalha quais os principais sintomas da doença.

“A princípio, a malária começa causando um mal-estar geral, dores no corpo, dor de cabeça, febre, isso faz com que a pessoa fique impossibilitada de trabalhar, ir para a escola, dando uma perda grande não só para a saúde da pessoa, mas de toda a família que também adoece de malária.” 

Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce e o tratamento oferecido são fundamentais para a cura desta doença que pode matar. Para mais informações, acesse saude.gov.br/malaria. 

Créditos: Sabrine Cruz - Agência do Rádio

Receba nossos conteúdos em primeira mão.