Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Aplicação correta da vacina protege brasileiros do sarampo e de outras doenças contagiosas

Ministério da Saúde aumentou o número de doses até os 15 meses de idade como forma de prevenção contra o sarampo

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Todas as crianças de seis a 11 meses e 29 dias de idade devem ser vacinadas contra o sarampo. O calendário do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, previa a vacinação para crianças que completaram um ano de idade, mas incluiu a dose extra a faixa etária de seis meses a menores de um ano devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados.

Com isso, o calendário atual estabelece a aplicação de três doses: a dose zero, para as crianças de seis meses a menores de um ano; a primeira dose, para crianças que completaram doze meses de idade; e a segunda e última dose, de garantia de imunização para toda a vida, aos 15 meses de idade.

Se você tem entre um e 29 anos e recebeu apenas uma dose, o Ministério da Saúde recomenda completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina. Quem já tomou as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente. Para quem não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão e não se lembra, o Ministério recomenda duas doses para quem tem idade entre um e 29 anos e uma dose para os adultos de 30 a 49 anos de idade.

O Programa Nacional de Imunização disponibiliza as doses dupla, tripla e a tetra viral, que representam a quantidade de doenças que elas protegem. A dupla viral protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto. A tríplice viral protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola. Já a tetra viral protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela, também conhecida por catapora.

O presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, explica que os vírus dessas doenças são colocados de maneira atenuada em cada dose, o que significa que eles não causam risco para o paciente. Manipulados em laboratório, os vírus “enfraquecidos” são introduzidos no organismo. As defesas entram em ação e geram anticorpos. Com isso, se no futuro o agente ativo da doença atacar o organismo, os anticorpos específicos produzidos pela vacina vão destruí-lo.

“As vacinas funcionam protegendo os indivíduos contra as doenças. As vacinas, no fundo, imitam uma infecção, imitam como se estivéssemos adoecendo, enganam o nosso sistema imune, de defesa. Isso faz com que o organismo pense que nós estamos infectados, para que quando nós encontrarmos de fato uma verdadeira doença, nós já estaremos protegidos.”

A maioria das vacinas protege cerca de 90% a 100% das pessoas. O pequeno percentual de não proteção se deve a muitos fatores – alguns estão relacionados com o tipo da vacina, outros, com o organismo da pessoa vacinada, que não produziu a resposta imunológica adequada.

Para que a população entenda que a vacinação é a principal forma de se proteger do sarampo e de outras doenças contagiosas graves, o UNICEF organizou a campanha global #VacinasFuncionam, para destacar nas redes sociais que as vacinas são seguras, eficazes e salvam vidas. No Brasil, além de colaborar com o governo federal para ampliar a cobertura vacinal, um dos principais objetivos é combater, com informação, as notícias falsas e o movimento antivacinação, incluído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos dez maiores riscos à saúde global.

Estimativa do UNICEF aponta que as vacinas preservam até três milhões de vidas por ano, protegendo as crianças de doenças altamente infecciosas e contagiosas e que podem levar à incapacidade ou à morte, como sarampo, pneumonia, poliomielite e difteria. A campanha tem o apoio da Sociedade Brasileira de Imunização e da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Reportagem, Tácido Rodrigues

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LOC.: Todas as crianças de seis a 11 meses e 29 dias de idade devem ser vacinadas contra o sarampo. O calendário do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, previa a vacinação para crianças que completaram um ano de idade, mas incluiu a dose extra a faixa etária de seis meses a menores de um ano devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados.

Com isso, o calendário atual estabelece a aplicação de três doses: a dose zero, para as crianças de seis meses a menores de um ano; a primeira dose, para crianças que completaram doze meses de idade; e a segunda e última dose, de garantia de imunização para toda a vida, aos 15 meses de idade.

Se você tem entre um e 29 anos e recebeu apenas uma dose, o Ministério da Saúde recomenda completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina.

Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente. Para quem não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão e não se lembra, o Ministério recomenda duas doses para quem tem idade entre um e 29 anos e uma dose para os adultos de 30 a 49 anos de idade.

O Programa Nacional de Imunização disponibiliza as doses dupla, tripla e a tetra viral, que representam a quantidade de doenças que elas protegem. A dupla viral protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto. A tríplice viral protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola. Já a tetra viral protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela, também conhecida por catapora.

O presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, explica que os vírus dessas doenças são colocados de maneira atenuada em cada dose, o que significa que eles não causam risco para o paciente. Manipulados em laboratório, os vírus “enfraquecidos” são introduzidos no organismo. As defesas entram em ação e geram anticorpos. Com isso, se no futuro o agente ativo da doença atacar o organismo, os anticorpos específicos produzidos pela vacina vão destruí-lo, como explica Renato Kfouri. 
 

TEC./SONORA: Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria.

“As vacinas funcionam protegendo os indivíduos contra as doenças. As vacinas, no fundo, imitam uma infecção, imitam como se estivéssemos adoecendo, enganam o nosso sistema imune, de defesa. Isso faz com que o organismo pense que nós estamos infectados, para que quando nós encontrarmos de fato uma verdadeira doença, nós já estaremos protegidos.”
 


LOC.: A maioria das vacinas protege cerca de 90% a 100% das pessoas. O pequeno percentual de não proteção se deve a muitos fatores – alguns estão relacionados com o tipo da vacina, outros, com o organismo da pessoa vacinada, que não produziu a resposta imunológica adequada.

Para que a população entenda que a vacinação é a única forma de se prevenir do sarampo e de outras doenças contagiosas graves, o UNICEF organizou a campanha global #VacinasFuncionam, para destacar nas redes sociais que as vacinas são seguras, eficazes e salvam vidas. No Brasil, um dos principais objetivos é combater, com informação, as notícias falsas e o movimento antivacinação, incluído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos dez maiores riscos à saúde global.

Estimativa do UNICEF aponta que as vacinas preservam até três milhões de vidas por ano, protegendo as crianças de doenças altamente infecciosas e contagiosas e que podem levar à incapacidade ou à morte, como sarampo, pneumonia e difteria. A campanha tem o apoio da Sociedade Brasileira de Imunização e da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Reportagem, Tácido Rodrigues