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A partir desta segunda-feira (9) restam 11 dias para o término do prazo da campanha de atualização cadastral do rebanho paranaense. A campanha de atualização dos rebanhos começou em 1º de maio e se estende até 30 de junho. A atualização é obrigatória para todos os produtores rurais com animais de produção de qualquer espécie sob sua guarda.
“Desde 1º de junho já está bloqueada a emissão da GTA, que é a Guia de Trânsito Animal, para aqueles que não declararam. A partir de 30 de junho, quem não declarou pode ser autuado e receber uma multa em função dessa não-declaração”, alerta o gerente de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) Rafael Gonçalves Dias.
Além disso, aqueles que não seguirem a exigência não poderão obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.
A GTA será emitida apenas após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade. Dias explica que a atualização é necessária para todas as espécies de animais de produção existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).
Segundo a Adapar, 63,8% dos produtores rurais do Paraná cadastraram seus rebanhos em um mês e meio. Das 21 regionais no Estado, 12 ainda não atingiram a média estadual. A de Curitiba é a que registrou o menor percentual de comprovação, com 45,8%, seguida pela União da Vitória (49,8%) e Paranaguá (55,7%). As regiões que mais cumpriram com a obrigação foram Toledo (86,4%), Paranavaí (72,6%) e Umuarama (71%).
Em relação aos municípios, São Manoel do Paraná e São Jorge do Ivaí já completaram 100% das atualizações. Logo abaixo vem Nova Olímpia, com 98,3%, seguido de Ouro Verde do Oeste (97,8%) e Virmond (96,5%). Os piores índices municipais são de Mandirituba (24%), Quitandinha (24,8%) e Flórida (26,5%).
O cadastro pode ser feito de duas formas: online, através do site ou aplicativo Paraná Agro, ou presencialmente em unidades da Adapar, sindicatos rurais ou escritórios de atendimento de seu município (prefeituras).
A atualização é importante para que a vigilância sanitária possa saber a localização dos animais e como eles se deslocam no Estado. Isso ajuda a garantir que a região seja considerada livre de febre aftosa sem vacinação. É essencial saber onde estão os animais, especialmente as aves, para agir rapidamente e de forma eficiente, principalmente agora que o país e o Estado correm o risco de ter casos de gripe aviária em granjas comerciais.
De acordo com Pâmela Fernandes, a vacinação é fundamental para evitar prejuízo econômico e doenças que são transmitidas para o ser humano, em caso de gado não-vacinado. “Leva muito prejuízo econômico, porque se transmite de um para outro animal e geralmente são doenças que não tem controle. Normalmente, é necessário isolar o gado ou até fazer o abate ou quarentena”, aponta.
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