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Tocantins está com baixo estoque de sangue das tipagens negativas. Com a pandemia, o Hemocentro do Estado do Tocantins (Hemoto) registrou queda de 20% nas doações. Por isso, a instituição busca mobilizar mais doadores no estado, diz a superintendente do Hemoto, Dra. Pollyana Gomes de Souza.
“Atualmente os estoques estão baixos, os tipos mais difíceis são culturalmente os de RH negativo. Estima-se que nós tivemos uma queda em média de 20% do estoque de sangue devido à pouca procura dos doadores. A captação trabalha de forma aguerrida para poder manter um estoque regular que atenda às solicitações e fazer toda a cobertura transfusional sem que haja prejuízo”, explicou.
Para contornar a situação, o Hemoto adotou uma logística que facilita a coleta e doação de sangue em Tocantins. O estado possui dois hemocentros, três unidades de coleta e um núcleo de hemoterapia. A unidade sede está localizada em Palmas, na rua 301 Norte, Conjunto 02, Lote 01, próximo ao Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO). O telefone é (63) 3218-3232. Araguaína também possui um hemocentro regional, localizado na Rua 13 de maio, número 1336, Centro. Os telefones para contatos são (63) 3411-2915/ ou finais 2916 e 2917. Há unidades de coleta de sangue nos municípios de Augustinópolis, Porto Nacional e Gurupi.
O hemocentro coordenador tem autonomia para coletar sangue em todas as cidades. Mesmo com a estratégia, a superintendente reforça a importância da manutenção dos estoques de sangue.
“A hemorrede do Tocantins possui liberdade de coleta nas cidades. Temos hemocentros em Palmas e Araguaína, um núcleo de hemoterapia em Gurupi e unidades de coleta em Porto Nacional e Augustinópolis, todas estrategicamente disponíveis em localidades que atendem as demandas e as necessidades do nosso estado. Mas mesmo trabalhando todas as estratégias é de fundamental importância a manutenção dos estoques de sangue para que atenda a população de forma satisfatória”, afirmou Pollyana.
A pandemia pode ter afastado muitos doadores, mas não conseguiu impedir Rodrigo Gomes de doar sangue. O morador da cidade de Palmas começou a doar sangue aos 22 anos, após um colega precisar urgentemente de uma transfusão. Mesmo com medo, Rodrigo cumpriu a sua missão e decidiu transformar a doação de sangue em um hábito regular. Para ele, salvar vidas é mais forte do que o medo da agulha.
“No início era algo impossível porque sou medroso, tenho medo de agulha. Com o passar do tempo fui doando e é muito gratificante. E o melhor de tudo isso é saber que o seu sangue vai ajudar outra pessoa. Se você ainda não é um doador de sangue, seja. Mesmo que você tenha medo de agulha lembre que o seu ato vai salvar uma vida”, afirmou.
A doação é voluntária e pode beneficiar milhares de pessoas, independente do parentesco. De acordo com o Ministério da Saúde, são realizadas três milhões de doações de sangue por ano na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destaca a importância da doação regular.
“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente, com a nossa união, a vida se completa.”
Além dos hemocentros na capital e em Araguaína, Tocantins tem unidades de coleta, que estão localizadas em Augustinópolis, Porto Nacional e Gurupi. Procure a que estiver mais próxima de sua região e faça a sua doação de sangue e medula óssea*. Agende a sua doação pelo número (63) 3218-3232 ou final 3292. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.
Os agendamentos para doação de medula óssea estão sendo realizados exclusivamente pelo telefone (63) 3223-1100.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados, devem esperar o tempo de imunização que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de 3 meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de 2 meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos a doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber mais sobre os critérios e restrições para doação de sangue e de medula óssea, disque (63) 3218-3232 ou final 3292.
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