Registro eletrônico das multas reduz o percentual de erros. Foto: Arquivo/Detran-MS
Registro eletrônico das multas reduz o percentual de erros. Foto: Arquivo/Detran-MS

MS: registros do sistema eletrônico de multas crescem mais de 15,9% comparados a 2022

Segundo o Detran estadual, a tecnologia reduziu em 70% os erros no processo de autuação

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Com o objetivo de informatizar seus serviços, o Detran do Mato Grosso do Sul passou a utilizar o talonário eletrônico —  um sistema eletrônico de lavratura de infrações de trânsito . Segundo o Detran-MS, a solução desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) traz mais agilidade, economia e segurança no registro de infrações.

Conforme os dados abertos do órgão, em 2023 o número de infrações de trânsito cresceu 15,9% no comparativo com os três trimestres de 2022. Até setembro deste ano foram notificadas 464, 6 mil multas de trânsito no estado, sendo 157,8 mil somente pelo sistema eletrônico . No ano passado, no mesmo período, 400,8 mil infrações foram autuadas, sendo 111, 4 mil destas pelo talonário eletrônico.

“O sistema nos propicia a realizar toda a lavratura do auto de infração de trânsito de forma digital através do smartphone. O agente de trânsito hoje consegue em tempo real fazer a consulta de veículo diretamente na base “Renavam” e ter o retorno das informações de um veículo ali em tempo real. E na parte do condutor, onde ele digita tanto o registro da CNH quanto o CPF e faz a consulta em tempo real, na base Renach com todas as informações do condutor ali”, explica o chefe de fiscalização do Detran-MS, Ruben Ajala.

O talonário eletrônico foi implantado inicialmente nas agências da capital do estado  — Campo Grande  —  em 2021. Logo depois foi ampliado para os outros órgãos de trânsito da capital: Polícia Militar do Trânsito e para o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária. Posteriormente, em 2022, o sistema foi instalado nos demais municípios e agentes do estado.

Segundo o Detran-MS, houve uma redução de mais de 70% de erros de preenchimento em relação ao preenchimento manual. O chefe de fiscalização, ainda destaca outras vantagens do sistema eletrônico.

“Nós tivemos uma redução nos custos com a confecção de talões de papel. Tivemos uma redução na questão de mão de obra, onde a gente tinha uma equipe fixa somente para fazer análises de consistência desses autos que vinham do interior para verificar se não tinha nenhum erro de caligrafia, se a pessoa deixou de preencher alguma coisa naquele auto manual. Hoje, com a tecnologia a gente tem uma garantia, uma segurança e uma confiabilidade nas informações, pois o agente, quando ele insere uma placa ou um CPF de condutor, automaticamente o sistema já faz a consulta na base”, afirma.

Além disso, com o talonário eletrônico houve uma redução no tempo necessário para o processo das infrações de trânsito. No sistema manual, o processo, desde a lavratura da autuação até a notificação do infrator, levava em média 15 dias. Hoje com o talonário eletrônico, isso é realizado em tempo real.

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