LOC.: Apesar do aumento no número de doações de sangue no mês de julho, Sergipe está com baixo estoque de alguns tipos sanguíneos de RH negativo. Os estoques dos tipos O negativo e A negativo estão abaixo do nível de segurança. Em todo o período da pandemia, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) registrou redução nas doações de sangue e apela para o retorno dos doadores regulares e inscrição de novos doadores para retomar os níveis de segurança de seus estoques.
O Hemorse conta dois hemocentros na capital e um em Lagarto. O Hemocentro Coordenador, instalado no Centro Administrativo Governador Augusto Franco, Bairro Capucho, ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, tem horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h, e atende pelo telefone (79) 3225-8000.
Também em Aracaju fica o Hemocentro Regional, conhecido como Posto Central, localizado na Rua Guilhermino Rezende, número 187, São José. O Posto Central tem horário de funcionamento de segunda a quinta-feira, de 7h às 17h, sexta-feira até 16h e sábado de 8h às 12h, e atende pelo telefone (79) 3302-7621.
A capital ainda conta com uma unidade exclusiva para coleta de sangue, localizado no Shopping Riomar, primeiro piso, vizinho à loja Renner. O posto tem horário de funcionamento de terça a quinta-feira, das 13h às 16h, e sexta-feira, das 10h às 16h e atende pelo watsapp (79) 99191-2977.
Em Lagarto fica o Hemocentro Regional, Unidade José Dantas Oliveira, localizado na Praça Filomeno Hora, número 52, Centro. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, e atende pelo telefone (79) 3013-1115.
O Hemose atende as agências transfusionais do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, e dos Hospitais Regionais dos municípios de Nossa Senhora do Socorro, Lagarto e Itabaiana. A gerente de coleta do Hemose, Florita Aquino, faz apelos para retomada das doações de sangue regulares e recuperação dos níveis dos estoques do período pré-pandemia.
TEC./SONORA: Florita Aquino, gerente de coleta do Hemose
“A pandemia realmente foi um fator que dificultou a doação. Tanto por conta dos protocolos, porque nós reduzimos o número de atendimento para evitar as aglomerações e também por conta dos doadores terem adquirido a própria Covid. A doação é um serviço essencial para a manutenção do tratamento de diversas patologias como anemia falciforme, cirurgias eletivas ou de traumas com grande perda de sangue. O sangue RH negativo é o mais procurado, é o que continua mais difícil.”
LOC.: A pandemia pode ter afastado muitos doadores de sangue, mas não conseguiu impedir Carlos Rezende, de 43 anos. O morador do bairro Siqueira Campos, em Aracaju, começou a doar sangue aos 33 anos e já realizou mais de 30 doações. O interesse pela doação foi incentivado por um time de futebol. Um verdadeiro golaço para aqueles que mais precisam: os pacientes que aguardam uma doação de sangue nos hemocentros de Sergipe.
TEC./SONORA: Carlos Rezende, comerciante
“Comecei a doar através de uma campanha nacional de torcedores do clube Vasco da Gama do Rio de Janeiro. Aqui em Aracaju fui um dos coordenadores de algumas campanhas e acabei me tornando um doador de sangue e plaquetas fidelizado no Hemose. Toda doação é uma sensação enorme em estar ajudando o próximo. Faço o convite para que se tornem doadores porque infelizmente o mundo só descobre a importância da doação quando precisam. Então que façam desse lindo gesto uma rotina.”
LOC.: Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse www.hemose.se.gov.br.