LOC.: O Sistema Nacional de Fomento (SNF) liberará mais de R$ 2 bilhões em crédito para empresas do Rio Grande do Sul afetadas pelo ciclone. BNDES e o Banrisul contribuirão com R$ 1 bilhão cada. Já a Sicredi adiará vencimentos de créditos e o BRDE suspenderá pagamentos de empréstimos por um ano. O Badesul e Cresol avaliam medidas adicionais de suporte.
O economista Otto Nogami destaca a relevância dessas medidas, ressaltando que, diante dos contratempos ocasionados pelo ciclone, as empresas enfrentarão despesas e necessidades de caixa não antecipadas em seus planejamentos financeiros para restaurar seus ativos.
TEC./SONORA: Otto Nogami - economista
“Outro aspecto importante a ser considerado é que o próprio mercado regional foi afetado. O que a curto e médio prazo, pode afetar também as relações de mercado, fazendo com que essas empresas tenham um faturamento menor momentaneamente.”
LOC.: A Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul (Jucis RS) informou que ainda estão levantando dados sobre o número de empresas afetadas.
Em resposta aos estragos causados pelas recentes chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul, o governo do estado criou uma chave PIX para receber doações destinadas às vítimas. Assegurando que os recursos irão para um canal oficial e serão adequadamente aplicados.
O desastre natural causou até o momento 48 mortes, 9 desaparecimentos, 3.130 pessoas resgatadas, 103 municípios afetados, 4.898 desabrigados, 20.969 desalojados, 357.201 afetados e 943 feridos. Os dados foram atualizados até as 13h30 de sexta-feira (15), pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
Reportagem, Sophia Stein