Uma aposta para os novos tempos "As rotas são conhecidas nacionalmente e conseguimos envolver as políticas necessárias do Governo Federal para promover a cadeia produtiva", explica a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo (Fotos: Dênio Simões/MIDR)
Uma aposta para os novos tempos "As rotas são conhecidas nacionalmente e conseguimos envolver as políticas necessárias do Governo Federal para promover a cadeia produtiva", explica a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo (Fotos: Dênio Simões/MIDR)

Rotas de Integração Nacional: novos rumos para o Brasil

Dez anos de cooperação e desenvolvimento sustentável nas regiões mais pobres do país: Esse é o caminho e a luta do Governo Federal para recolocar o Brasil no caminho da prosperidade

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 Há pelo menos sete anos, os pequenos produtores são responsáveis por colocar comida na mesa do brasileiro. De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, mais de 70% dos estabelecimentos agrícolas do país foram classificados como de agricultura familiar. Para fortalecer e aumentar ainda mais essa produção, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) aposta no Programa Rotas de Integração Nacional, que completa dez anos nesta quarta-feira (24).

A iniciativa estimula os pequenos produtores das regiões mais pobres do país, por meio do trabalho em conjunto, com empreendedorismo e cooperativismo, para a valorização dos produtos, da cultura regional e fazer com que cheguem a diferentes estados, regiões e até países. Além disso, o programa contribui para a preservação da natureza com atividades agrícolas de baixo impacto no meio ambiente.

“Quanto mais organizados estiverem os extrativistas, os pescadores, os agricultores, todos aqueles que tenham as atividades produtivas, mais benefícios terão. Isso porque podem comprar melhor o insumo, produzir com mais qualidade e comercializar melhor. Individualmente, fica muito complicado, não há escala para concorrer, tudo acaba ficando mais caro: o tempo, o investimento”, diz o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional. “As Rotas de Integração Nacional buscam exatamente possibilitar essa união e esse ganho coletivo para os produtores do país”, completa.

Criado em 2014, a estratégia estimula também a cooperação entre órgãos federais, estaduais e municipais com os investidores e pequenos produtores de uma determinada atividade produtiva, denominados polos que juntos formam uma Rota. “No começo da implantação das rotas, não havia facilidade na agregação de parceiros para trabalhar conosco. Hoje, as rotas já são conhecidas nacionalmente e conseguimos, por exemplo, envolver o Ministério da Pesca, do Meio Ambiente, da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário, Sebrae, SENAI... cada um apontando a partir de suas expertise, as políticas necessárias para conseguirmos estruturar uma cadeia produtiva”, explica a secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo.

Poderosa arma

Em 2023, o MIDR investiu cerca de R$ 30 milhões em 68 ações de certificação, assistência técnica, aquisição de insumos e equipamentos, e implantação de agroindústrias, entre outros, beneficiando cerca de 64 mil famílias produtoras de todas as atividades que fazem parte da iniciativa. Os números indicam que as Rotas são uma poderosa arma para a missão do Governo Federal de tirar o Brasil do Mapa da Fome. “O Brasil voltou para o mapa da fome nas gestões anteriores e esse fato demonstra uma enorme desigualdade entre as regiões. Investir em iniciativas como esta, que incentivam a produção e o desenvolvimento de diversos setores, certamente vai contribuir para mudarmos esse cenário, conforme determinado pelo presidente Lula", afirma Waldez Góes.

Atualmente, a Pasta trabalha com 13 Rotas: do Açaí; da Avicultura Caipira; da Biodiversidade; do Cacau; do Cordeiro; da Economia Circular; da Fruticultura; do Leite; da Mandioca; do Mel; Rota da Moda; do Pescado; e da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Duas delas (da Avicultura Caipira e da Mandioca) foram lançadas no ano passado. De acordo com a Secretária Adriana Melo, a estruturação de uma cadeia produtiva leva alguns anos. “Ainda encontramos dificuldades por conta, muitas vezes, da informalidade da produção. Com isso, o produto tem dificuldade de obter a certificação sanitária. Se não obtém, o produto tem dificuldade de ser comercializado e não conseguimos levá-lo para uma agroindústria e promover esse fortalecimento”, explica Adriana Melo.

Fonte: MIDR

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