LOC.: O relator da proposta de novo arcabouço fiscal, deputado Cláudio Cajado, do PP Bahia, falou nesta terça-feira (9) sobre a expectativa da aprovação do novo marco fiscal no Congresso. A previsão de entrega do relatório é nesta quinta-feira (11) e a votação pode acontecer já na terça-feira da semana que vem.
O deputado está se reunindo durante esta semana para discutir com diversas bancadas as sugestões e entendimentos. Para o parlamentar, esta é uma maneira de analisar qual vai ser a melhor forma de enfrentar a questão específica dos gatilhos.
TEC./SONORA: Cláudio Cajado - deputado federal PP-BA
“Tem aí uma dúvida, é a criminalização do não atingimento das metas. E isso nós queremos afastar da discussão para que não prejudique, o entendimento que as metas são de fato um esforço para serem alcançadas."
LOC.: O deputado Cláudio Cajado argumentou que é preciso apoio de todos os parlamentares para que o projeto seja aprovado na Câmara dos Deputados e criticou que tenha algum tipo de punição severa.
TEC./SONORA: Cláudio Cajado - deputado federal PP-BA
"Quando se fale em punição, cê tem punições graves e menos graves, o que eu acho é que a gente tem como consideração o que eu ouvi até de técnicos de que nós não devemos encarar as sanções de forma de forma draconiana, como se ela fosse por si só, a solução do problema. Eu acho que a Câmara é plural, tem muitas ideias, muitas sugestões e nós vamos encontrar um ponto de equilíbrio que dê sustentabilidade e efetividade ao marco fiscal", disse.
LOC.: De acordo com o texto, o novo arcabouço fiscal prevê uma regra geral para aumento de gastos nos anos de 2024 a 2027. Assim, o crescimento real da despesa fica limitado a 70% da variação da receita apurada nos últimos 12 meses.
Reportagem, Bruno Silva