LOC.: Um dos avanços da reforma tributária é a previsão de um sistema de crédito sem cumulatividade dentro da cadeia produtiva. Isso significa que o imposto pago pelo fornecedor é abatido do imposto devido pelo comprador, até chegar ao consumidor final.
O texto que regulamenta a reforma tributária reduz o ressarcimento de 60 para 30 dias. Para o economista Marcelo Monteiro, da Análise Econômica de São Paulo, isso traz benefícios importantes neste momento.
TEC/SONORA: Marcelo Monteiro, economista da Análise Econômica de São Paulo
“Se a gente for pensar do ponto de vista da importância para a economia, essa redução seria importante para reduzir custos financeiros das empresas. Isso pode estimular investimentos produtivos – o que seria o mais importante no momento para que a atividade econômica do Brasil se mantenha firme e se acelere ainda mais.”
LOC.: Para o deputado federal Luiz Gastão, do PSD do Ceará, o texto traz benefícios para diversos setores, o que deve alavancar a produção industrial e o crescimento do país. O parlamentar é integrante do Grupo de Trabalho que trata da regulamentação da reforma na Câmara.
TEC/SONORA: Luiz Gastão, deputado federal (PSD-CE)
“Tem setores que são indutores de mão de obra e de desenvolvimento. Mas eu acho que a grande vantagem para todo o país é segurança jurídica e uma ambiência de mercado propício para que os empresários sejam também respeitados pelos Fisco e que você possa empreender novos negócios, desenvolver o país e ter uma segurança jurídica para esses investimentos.”
LOC.: A Confederação Nacional da Indústria, a CNI, considera positivo o texto que regulamenta a reforma tributária, mas considera que o prazo de ressarcimento de 30 dias deveria ser estendido a todas as empresas.
Reportagem, Livia Braz