LOC: Incluir as carnes entre os itens da cesta básica isenta de impostos. Este é um dos pontos de debate às vésperas de ser votada a regulamentação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados.
A princípio, as proteínas animais estão no grupo de produtos que terão redução de 60% nas alíquotas do IVA, o que significa um imposto de 10,6%.
A professora da FGV Direito Rio Bianca Xavier é favorável à isenção de impostos da carne. Mas a especialista destaca que, quanto maior o número de exceções, maior terá que ser a alíquota sobre os demais produtos e serviços.
TEC.SONORA: Bianca Xavier, professora da FGV Direito Rio
"A Constituição diz que vai se manter a arrecadação dos últimos anos, então a conta que é feita é: para eu manter essa arrecadação de ICMS, ISS, PIS, Cofins, IPI e IOF Seguros — ele entra nessa conta —, eu tenho [a conta] que fazer de trás para frente. Então, quando eu pego a carne e coloco na alíquota zero, o que eu estou fazendo na prática é aumentar alguma coisa em outro lugar".
LOC: A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acredita que o equilíbrio nas listas de isenção e redução de impostos é um dos pontos positivos da reforma, como explica o superintendente de Economia da entidade, Mário Sérgio Telles.
TEC.SONORA: Mário Sérgio Telles, superintendente de Economia da CNI
“Tanto na versão original como no substitutivo, o texto traz listas de exceções, aqueles bens e serviços que vão ter alíquota zero ou alíquotas reduzidas em relação aos demais, as listas vieram bem reduzidas, o que é importante para fazer com que a alíquota que todos vão pagar seja menor. Hoje ela está estimada em 26,5% e no final do ano passado na CNI nós fizemos um estudo que estimava essa alíquota em 27,5.”
LOC: A CNI divulgou nessa terça-feira (9) um posicionamento com pontos da proposta importantes para o setor que não foram contemplados, como a redução do prazo de apreciação do pedido de ressarcimento dos saldos credores de IBS/CBS, e alterações nos regimes aduaneiros especiais, que isentassem as compras internas assim como as importações.
TEC./SONORA: Bianca Xavier, professora da FGV Direito Rio
"A Constituição diz que vai se manter a arrecadação dos últimos anos, então a conta que é feita é: para eu manter essa arrecadação de ICMS, ISS, PIS, Cofins, IPI e IOF Seguros — ele entra nessa conta —, eu tenho [a conta] que fazer de trás para frente. Então, quando eu pego a carne e coloco na alíquota zero, o que eu estou fazendo na prática é aumentar alguma coisa em outro lugar."
TEC/SONORA: Mário Sérgio Telles, superintendente de economia da CNI,
“Tanto na versão original quanto no substitutivo, o texto traz listas de exceções né aqueles bens e serviços que vão ter alíquota zero ou alíquotas reduzidas em relação aos demais, as listas vieram bem reduzidas. O que é importante para fazer com que a alíquota que todos vão pagar seja menor né Hoje ela está estimada em 26,5% e no final do ano passado na CNI nós fizemos um estudo que estimava essa letra tem 27,5”