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Queda de renda no setor cultural prejudica trabalhadores que ganham entre um e três salários mínimos, aponta levantamento

Atividade de festivais e feiras teve quase 70% a menos de faturamento por causa das medidas de distanciamento social; entre os estados, Rio Grande do Sul é o mais atingido

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A perda total de renda das pessoas que trabalham no setor cultural desde o início da pandemia do novo coronavírus é de 45,7%. Os dados preliminares são da pesquisa “Percepção dos Impactos da Covid-19 nos Setores Culturais e Criativos do Brasil”. 

Foram mais afetados as pessoas que recebem entre um e três salários mínimos, indica o levantamento. De acordo com a pesquisa, a atividade que mais sofreu impacto foi a de festivais e feiras, com queda de 68,4%. Em seguida vêm o teatro (59,1%), a produção de filmes (53,9%) e de música (49,5%). O estudo estima que os artistas, empreendedores e profissionais das áreas serão os últimos a terem suas atividades normalizadas. 

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Entre os estados, o Rio Grande do Sul é o que registra maior perda de receitas no setor cultural, cerca de 56%. Espírito Santo, Paraná e Amazonas foram os que mais sofreram, em seguida. 

A pesquisa foi lançada no dia 10 de junho pela Universidade de São Paulo (USP). Ela é promovida pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura. A categoria pode participar do levantamento até 16 de julho. Para isso, basta acessar o site: iccscovid19.com.br

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