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LOC.: Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, da rede Infraero, são os primeiros a implementar o embarque facial biométrico 100% digital para passageiros, de forma definitiva.
A tecnologia é desenvolvida pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura, por meio do programa Embarque + Seguro. A tecnologia começou a ser implantada nessa terça-feira (9/8), com previsão de conclusão ainda este mês, no dia 25 de agosto.
Segundo o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o check-in por biometria facial trará mais segurança, confiabilidade e agilidade, pois combina a análise de dados com a validação de biometria. Assim, cartões de embarque e documentos de identificação podem ser dispensados nos voos domésticos que partem desses terminais.
TEC./SONORA: Marcelo Sampaio, Ministro da Infraestrutura
“Isso faz com que a gente não tenha nenhum documento falsificado, que esteja fora da base de dados. Permite que a gente acesse de forma muito mais fluida. A eficiência diminui esse tempo para embarque e vai diminuir aquela confusão na hora do embarque”.
LOC.: Para o check-in biométrico, os passageiros devem fazer um primeiro registro no sistema da companhia aérea. As empresas vão poder adotar procedimentos próprios para esse cadastramento e validação na base governamental, via Serpro.
TEC./SONORA: Marcelo Sampaio, Ministro da Infraestrutura
“O cadastro é feito apenas uma vez e a partir daí, ele (o passageiro) começa a optar para fazer esse embarque apenas com a biometria”.
LOC.: A biometria facial vai ser utilizada em duas etapas no aeroporto. A primeira, no acesso à sala de embarque, onde os totens vão fazer a leitura biométrica do rosto e a verificação na base de dados, para confirmar o cadastro do passageiro e o cartão de embarque. A biometria é novamente necessária no portão de embarque, para o acesso à aeronave.
Por enquanto, a tecnologia biométrica estará apenas nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). O Ministro explica que há estímulos para que mais redes de aeroportos possam aderir ao programa. O funcionamento na ponte aérea RJ-SP vai ser fundamental para a continuidade da implantação dessa tecnologia em outros aeroportos.
Reportagem, Nathália Guimarães.