Data de publicação: 27 de Novembro de 2024, 17:00h, Atualizado em: 27 de Novembro de 2024, 19:14h
Os valores referentes à parcela de novembro para complementar o pagamento do piso da enfermagem em Minas Gerais já estão disponíveis para consulta. Ao todo, os municípios do estado receberão R$ 105.252.208,32. Trata-se do maior montante destinado em novembro, entre os entes da federação.
Os recursos são repassados a cada mês e destinados aos entes federados para que efetuem o pagamento do piso de trabalhadores da categoria. Mas, é importante que a aplicação dos recursos seja fiscalizada em todo o país para garantir que os valores cheguem aos profissionais, como explica o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.
“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos e acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras e que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.
FPM: municípios de Minas Gerais recebem R$ 497 milhões, referentes à 3ª parcela de novembro
Ranking das 10 cidades de Minas Gerais com maiores repasses recebidos:
- BELO HORIZONTE - R$ 9.382.281,97
- JUIZ DE FORA - R$ 3.762.193,01
- MONTES CLAROS - R$ 3.133.277,53
- TEÓFILO OTONI - R$ 2.429.664,61
- IPATINGA - R$ 2.338.308,50
- BETIM - R$ 2.266.637,76
- CONTAGEM - R$ 2.238.969,71
- SETE LAGOAS - R$ 2.209.463,69
- DIVINÓPOLIS - R$ 1.782.396,61
- ARAGUARI - R$ 1.630.208,95
Confira na tabela abaixo quanto cada município recebeu
Ranking |
Estado |
Valores Gestão Estadual |
Valores Gestão Municipal |
Total |
1 |
MG |
|
R$ 105.252.208,32 |
R$ 105.252.208,32 |
2 |
BA |
R$ 29.127.727,26 |
R$ 47.940.963,02 |
R$ 77.068.690,28 |
3 |
PE |
R$ 35.465.605,34 |
R$ 30.317.553,01 |
R$ 65.783.158,35 |
4 |
MA |
R$ 15.945.743,90 |
R$ 41.194.650,87 |
R$ 57.140.394,77 |
5 |
RJ |
R$ 4.397.295,83 |
R$ 44.260.054,10 |
R$ 48.657.349,93 |
6 |
PA |
R$ 11.157.070,66 |
R$ 34.286.569,42 |
R$ 45.443.640,08 |
7 |
CE |
R$ 5.608.656,94 |
R$ 38.061.052,17 |
R$ 43.669.709,11 |
8 |
SP |
R$ 8.002.142,17 |
R$ 30.809.985,41 |
R$ 38.812.127,58 |
9 |
PB |
R$ 3.193.469,39 |
R$ 26.460.327,36 |
R$ 29.653.796,75 |
10 |
PR |
R$ 16.095.184,19 |
R$ 12.358.657,70 |
R$ 28.453.841,89 |
11 |
RS |
R$ 11.529.942,49 |
R$ 16.289.277,58 |
R$ 27.819.220,07 |
12 |
AM |
R$ 8.058.441,10 |
R$ 10.588.830,62 |
R$ 18.647.271,72 |
13 |
RN |
R$ 5.362.699,20 |
R$ 13.240.637,80 |
R$ 18.603.337,00 |
14 |
AL |
R$ 2.052.050,11 |
R$ 14.951.282,15 |
R$ 17.003.332,26 |
15 |
ES |
R$ 9.266.920,03 |
R$ 7.324.507,10 |
R$ 16.591.427,13 |
16 |
GO |
R$ 5.122.412,82 |
R$ 9.930.640,33 |
R$ 15.053.053,15 |
17 |
SC |
R$ 8.374.029,22 |
R$ 6.020.058,26 |
R$ 14.394.087,48 |
18 |
PI |
R$ 1.622.793,86 |
R$ 12.148.846,01 |
R$ 13.771.639,87 |
19 |
MS |
R$ 1.559.740,71 |
R$ 9.905.646,03 |
R$ 11.465.386,74 |
20 |
TO |
R$ 5.089.505,73 |
R$ 5.893.212,54 |
R$ 10.982.718,27 |
21 |
SE |
R$ 4.875.159,94 |
R$ 3.680.708,44 |
R$ 8.555.868,38 |
22 |
MT |
|
R$ 8.480.895,66 |
R$ 8.480.895,66 |
23 |
RO |
R$ 1.122.072,70 |
R$ 5.254.416,65 |
R$ 6.376.489,35 |
24 |
AP |
R$ 546.406,51 |
R$ 4.281.348,03 |
R$ 4.827.754,54 |
25 |
AC |
R$ 2.492.326,15 |
R$ 1.270.996,79 |
R$ 3.763.322,94 |
26 |
RR |
|
R$ 943.188,71 |
R$ 943.188,71 |
Valores destinados diretamente aos municípios
Mais uma vez, Minas não conta com valores para destinação no âmbito estadual. Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que recebeu um pedido do estado para um acerto de contas a partir de setembro de 2024, devido a valores recebidos que eram destinados ao Fundo Municipal, não ao Fundo Estadual.
“Isso ocorreu pela mudança na gestão de alguns hospitais, gerando um superávit. Assim, o valor que deveria ir ao estado foi repassado aos municípios, conforme acordo da Comissão Intergestores Bipartite (CIB)”, diz a nota.
Segundo o coordenador geral de políticas remuneratórias do Ministério da Saúde, Fábio Maia, os repasses serão feitos diretamente aos municípios, “até que o valor a mais recebido pelo estado seja zerado. Os profissionais vinculados ao estado que têm direito ao pagamento do piso via Assistência Financeira Complementar da União continuarão a receber normalmente, utilizando o saldo existente na conta.”