Data de publicação: 04 de Setembro de 2023, 12:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:32h
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% no segundo trimestre de 2023, na série com ajuste sazonal.
Em comparação ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 3,4%. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o PIB subiu 3,2%.
No semestre, a alta acumulada é de 3,7%.
Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,65 trilhões no segundo trimestre de 2023. Houve alta no setor de indústria (0,9%), consumo das famílias (0,9%), consumo do governo (0,7%), serviços (0,6%) e formação bruta de capital fixo (0,1%), que é a taxa de investimento na economia.
O maior crescimento da indústria se deve ao desempenho das indústrias extrativas, seguido pela indústria de construção.
Nos serviços, os principais resultados positivos foram de atividades financeiras, transporte, armazenagem e correio, além de informação e comunicação.
No setor externo, as exportações cresceram quase 3,0% e as importações subiram 4,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.
A única baixa registrada foi na agropecuária, que caiu 0,9% em relação ao trimestre anterior.
Essa baixa costuma ser esperada para o setor no segundo semestre, pois o crescimento agropecuário do primeiro trimestre é sazonalmente alto, em função da safra.
Entre os setores econômicos, é preocupante o desempenho da taxa de investimento, que representa resultados estáveis em relação ao último semestre. O patamar é considerado baixo para países em desenvolvimento como o Brasil.
A taxa de investimentos totaliza 17,2% do PIB. Este valor é abaixo do observado no mesmo período do ano anterior.
Já a taxa de poupança é de 16,9% no segundo trimestre de 2023, também abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.
Um possível crescimento do PIB acima de 3% em 2023 é considerado possível, mesmo com a improvável hipótese de estagnação econômica no segundo semestre. Na última semana, o IBGE divulgou dados de desemprego menores e o aumento de vagas de trabalho formais em 2023, o que colabora para a expectativa de maior crescimento econômico em 2023.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.