Data de publicação: 30 de Junho de 2022, 16:16h
LOC.: O Ministério da Saúde quer que 60% das gestantes consigam fazer o pré-natal, com ao menos seis consultas, desde a primeira semana até a 20a. Mas nem todas as cidades têm condições de oferecer esses atendimentos. Para qualificar o serviço de saúde , foi criada a Rede Materno Infantil, a Rami, integrando vários programas voltados para saúde da mulher com investimentos de R$1,6 bilhão.
É o caso da Rede Cegonha, ofertada em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), para garantir a realização de todos os exames necessários, encaminhar aos a atendimentos específicos e vincular a gestante à maternidade de referência para o parto.
Os recursos da Rami vão mudar a realidade de muitas gestantes que não conseguem atendimento perto de casa, tão importante quando a gravidez é de risco. De acordo com Sistema de Informações em Saúde para a Atenção Básica, 65% das cidades não conseguem ofertar as seis consultas de pré-natal para as mulheres.
Foi o que aconteceu com Paula Maiara, de 19 anos. No atendimento do SUS ela descobriu que a gravidez era de alto risco. Mas nem todos os serviços que precisava estavam disponíveis em Águas Lindas de Goiás (GO), onde mora. Para conseguir fazer todos os exames e atendimentos necessários ao pré-natal, a jovem foi obrigada a percorrer para municípios do entorno do Distrito Federal.
TEC./SONORA: Paula Maiara - estudante
"Fiz os exames, fiz tudo certinho. Só que alguns dos exames que fiz deram algumas alterações. Então, me classificaram como gravidez de alto risco. Me encaminharam para Luziânia, eles estão cuidando muito melhor de mim.”
LOC.: Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude.
Reportagem,