LOC.: O Ministério da Saúde informou que analisa uma relação de 86 medicamentos com “deficiência no mercado”. Ainda não houve a divulgação dessa lista.
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (22), a pasta citou que há outros fatos além do preço que configuram obstáculos ao abastecimento de remédios, como o lockdown da China e da Índia, a guerra na Ucrânia, o aumento dos custos dos insumos e a escassez de matéria-prima.
A secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Assuntos Estratégicos do Ministério da Saúde, Sandra de Castro Barros, explica como a pasta chegou à lista de 86 medicamentos.
TEC./SONORA: Sandra de Castro Barros, secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Assuntos Estratégicos do Ministério da Saúde.
“O Conasems colaborou conosco e encaminhou uma lista de 126 medicamentos, fora outras listas que também nós estamos recebendo das sociedades, das associações, para nos apoiarem, para realmente poderem nos ajudar e mostrar aquilo que está com mais deficiência no mercado. Dentre essa lista, batendo todas as listas, comparando, de 126 a gente concluiu 86 medicamentos.”
LOC.: Sobre a recomposição dos estoques de contraste iodado, a pasta informou que os estoques devem ser normalizados até o final de setembro deste ano. O contraste foi alvo de uma orientação publicada pelo ministério para que seu uso fosse racionalizado.
O secretário-executivo da pasta, Daniel Pereira, também se posicionou sobre a validade de medicamentos nos estoques do Ministério da Saúde.
TEC./SONORA: Daniel Pereira, secretário-executivo do MS.
“Medicamentos como azitromicina e amoxilina, que foi dito que perderam a validade e faltaram na ponta, essa informação não é verídica. Não houve nenhuma perda de validade nos depósitos do Ministério da Saúde.”
LOC.: O Ministério da Saúde destacou que as ações da pasta para evitar o desabastecimento de medicamentos envolvem a vistoria de preços não correspondentes aos praticados, a coibição de práticas anticoncorrenciais e a liberação de impostos.